As sete alergias de Maria

As sete alergias de Maria

1. A anunciação - “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo” (Lc 1,28). “O Espírito Santo virá sobre Ti e o poder do Altíssimo te envolverá com Sua sombra. Por isso aquele que ‘nascer (de Ti) será chamado Filho do Altíssimo” (Lc 1,35).

O anjo saúda a Maria como cheia de graça. Esta também é a nossa saudação. Saudá-la-emos também, em união com São Gabriel. Alegramo-nos por ser Nossa Senhora cheia de graça. Pedimos que interceda por nossas necessidades e o faremos com toda confiança, pois ela é sumamente agradável a Deus, pela graça que recebeu.

2. Visita de Maria a sua prima Isabel -
“Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pres­sas às montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estre­meceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo” (Lc 1,39-41). “Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!” (Lc 1,45).

A presença de Maria na casa de Isabel trouxe o Espírito Santo. Ela, como uma mãe atenciosa, inter­cede agora para que o mesmo aconteça em nossa vida, pois quem tem o Espírito Santo tem todas as graças de Deus.

3. Nascimento de Jesus - “Deu à luz Seu Filho primogênito e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc 2,7).

Maria é feliz por dar seu Filho ao mundo, aos pastores e aos Magos. Participemos de sua alegria. Peçamos-lhe a conversão dos que não crêem, dos que não amam, para que ela lhes possa dar Jesus. Nossa intenção será a conversão dos pecadores e nossa própria conversão.

4. Encontro do Menino Jesus no Templo - “Três dias depois o acharam no Templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogan­do-os” (Lc 3,46).

A perda do Menino foi a terceira das sete dores de Maria, que tradicionalmente reverenciamos. E o encontro foi uma alegria memorável para Maria e José. Quantas vezes, infelizmente, perdemos Jesus por nossos pecados. Temos o empenho de prontamente procurá­-lo? Procurá-lo na reconciliação da confissão com o desejo de uma sincera conversão? Nossa intenção será de pedir a graça de nunca perder a fé, mesmo diante das más notícias, enfermidades ou até a morte.

5. Ressurreição de Jesus - “Por que buscais entre os mortos aquele que está vivo? Não está aqui, mas ressuscitou” (Lc 24,5-6).

Jesus entrou na vida eterna. A morte não tem mais força sobre Ele. Para sempre, triunfou do pecado. Ob­tenhamos, por Maria, a luta contra nossos pecados e deficiências, com a certeza de que nEle venceremos.

6. Vinda do Espírito Santo - “Todos eles perseveravam unanimemente na ora­ção, juntamente com as mulheres, entre elas Maria, mãe de Jesus” (At 1,14). “Chegando o dia de Pentecos­tes estavam todos reunidos no mesmo lugar… ficaram todos cheios do Espírito Santo” (At 2, 1.4).

Os primeiros cristãos permaneceram em oração com Maria no Cenáculo à espera da vinda do Espírito Santo. A oração é a condição para manter acesa a chama da fé e receber as bênçãos de Deus. A verda­deira oração nunca nos mantém afastados da Igreja. Maria, que recebestes os dons do Espírito Santo, estando com os apóstolos no cenáculo, fazei que perseveremos unânimes na oração com a Igreja, para levarmos ao mundo, com a força do Espírito, o alegre testemunho de Jesus.

7. Assunção de Maria ao céu e sua coroação - “Mas à mulher foram dadas duas asas de grande águia, a fim de voar para o deserto, para o lugar de seu retiro, onde é alimentada por um tempo, dois tempos e a metade de um tempo, fora do alcance da cabeça da serpente” (Ap 12,14).

Jesus prometeu ressuscitar-nos no último dia. Mas antes do último, ressuscitou Sua Mãe e nossa Mãe. Quis que, ressuscitada, ela estivesse mais unida a Ele. Roguemos a Nossa Senhora a graça de repelirmos Satanás e suas terríveis tentações. Peçamos a graça de sermos vitoriosos por sua maternal intercessão.