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Evolução da visão mariana no Novo Testamento

CURSO DE MARIOLOGIA . CMR - Salvador - BA   

Contato: jozefgrzywacz@hotmail.com       



Como a herança de Santo Afonso, o fundador dos Missionários Redentoristas, apresentamos com simplicidade o material sobre a Mãe de Jesus. 





-  Pe. Eugênio Antônio Bisinoto C. Ss. R.


Evolução da visão mariana no Novo Testamento

O Novo Testamento mostra-nos uma evolução da visão do mistério de Maria nos textos referentes a ela.

-   Quando analisamos os livros do Novo Testamento sobre Maria, nós percebemos que há, por parte das comunidades e dos hagiógrafos, um processo de descobrimento e aprofundamento da identidade e do papel de Maria na história da salvação e na missão da Igreja.
-   Partindo do texto mais antigo no Novo Testamento, Carta de São Paulo aos Gálatas, os outros livros aprofundam e clarificam melhor os dados sobre a pessoa e a atuação de Maria no mistério de Cristo e da Igreja.
-   Tomando em conjunto os livros que falam sobre Maria, nós detectamos como os textos marianos testemunham um crescimento quantitativo e qualitativo na compreensão da Mãe de Jesus.
-        Por isso, a visão dos livros se completa em sua totalidade. Fases da evolução da visão mariana no Novo Testamento

Comparando um livro com o outros, nós notamos as seguintes fases da evolução da visão mariana no Novo Testamento:

1.     FASE ALUSIVA: Paulo

o   Nos anos 50 d. C., o apóstolo São Paulo faz apenas uma alusão, uma referência indireta a Maria em sua Carta aos Gálatas (Gl 4,4).
o   É que o kerygma (anúncio) do Ressuscitado ocupa quase toda a cena.
o   A luz nova e forte de Cristo ofusca a figura de Maria, que fica como que escotomizada (posta na sombra).
o   Paulo se refere Maria como Mãe humana de Jesus Cristo no eixo da história da salvação.

2.     FASE OCULTA: Marcos

o   Nos anos 60 d. C., o evangelista São Marcos preconiza que Maria é uma figura ainda sem perfil definido, sem personalidade e sem relevância teológica.
o   Marcos apenas apresenta o nome de Maria, mas grandeza sobrenatural da Mãe do Salvador permanece oculta.
o   Maria é definida apenas pelos laços de sangue, permanecendo escondida ou imersa em seu clã.
o   Assim, Maria é em Marcos a mãe carnal ou clânica do Salvador, daquele Messias esperado pelo povo da antiga aliança.


3.     FASE POSITIVA: Mateus

o   Nos anos 70 e 80 d. C., Mateus salienta que Maria é a mãe virginal do Messias, anunciada pelos profetas.
o   Maria emerge como figura importante dentro da história da salvação, pois Mateus apresenta a genealogia de Jesus e a liga com sua mãe.
o   Em seu evangelho, Mateus concebe Maria toda relativa ao Messias, porque ela é sua mãe.
o   Pela virgindade, Maria é testemunho e sinal do Messias, de sua origem e de sua natureza divina.

4.     FASE PESSOAL: Lucas

o   Nos anos 80 d. C., Lucas, em seu evangelho e nos Atos dos Apóstolos, traz os traços pessoais de Maria, mostrando que ela tem um perfil próprio e uma personalidade autônoma.
o   Maria é uma mulher consciente, livre, autônoma, responsável e determinada.
o   Maria é uma mulher de fé, que se caracteriza por ser perfeita discípulo do Senhor.
o   Por isso, Maria tem uma identidade própria, seja do ponto de vista humano, seja teológico.

5.     FASE DE APROFUNDAMENTO: João

o   Nos anos 90 d. C., João, em seus escritos, aprofunda a compreensão de Maria, mostrando que ela possui grande relevância teológica e eclesial.
o   Maria é uma personalidade corporativa, ou seja, representa a comunidade eclesial, a humanidade salva e o cosmo redimido.
o   Maria é a mediadora da fé (Caná), Mãe da comunidade (cena da crucificação de Jesus) e figura da Igreja e da nova criação (Apocalipse 12).

o   Maria é a nova mulher, a mãe do salvador e dos discípulos que se comprometem com o Cristo e testemunho sua fé no contexto da oposição dos judeus e da perseguição dos romanos.

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