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Perpétuo Socorro, o ícone do Amor

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e a Piedade Popular


-“Todas as gerações me chamarão Bem-aventurada”’-



I.                   Introdução

1.                  A devoção mariana a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é certamente uma das devoções populares mais internacionais da Igreja católica. A Novena Perpétua convoca semanalmente milhares devotos em todos os continentes e em quase todos os países para participarem da Novena Perpétua, sem contar com os inúmeros devotos que rezam sozinhos ou acompanham a Novena através dos meios de comunicação. É impressionante como este pequeno quadro da iconografia oriental bizantina propagou-se por todo mundo no ocidente e no oriente, em igrejas, capelas e nas casas dos fiéis, a ponto de se poder afirmar que se trata da representação de Maria Santíssima mais conhecida internacionalmente.

2.                  O quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro faz parte de dois contextos bem diferentes. O primeiro contexto é o da sua origem: é um Ícone bizantino, d
e tradição secular, e que possui em si mesmo uma significação própria. Integra-se plenamente nas celebrações de rito bizantino, como parte da divina Liturgia. Por isso, não há uma devoção própria à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro na tradição da Igreja oriental ortodoxa ou católica. O segundo contexto é o da Piedade popular do ocidente, no qual este Ícone foi integrado há 150 anos, principalmente através da Novena perpétua. Podemos afirmar que esses dois contextos coexistem paralelamente, sem nenhuma interação entre as duas tradições.

3.                  Vamos partir de dois pontos importantes para tentar chegar a algumas conclusões em nossa missão de propagadores da devoção à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro: 1º. O quadro do Perpétuo Socorro em seu contexto original da iconografia bizantina; 2º. O quadro no contexto da nossa Piedade popular. Creio que esta reflexão pode nos conduzir a algumas novas propostas pastorais, que nos levem a incentivar ainda mais essa devoção, como parte de uma missão evangelizadora, a que o Papa Francisco nos tem animado ao máximo: “Saiamos, saiamos para oferecer a todos a vida de Jesus Cristo!...lá fora há uma multidão faminta e Jesus repete-nos sem cessar: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 6,37)”.[1]  

4.                  Além disso, é um Ícone que pode promover uma identidade cristã entre o rito bizantino e o rito romano, como parte de um processo de renovação litúrgica do nosso rito, ainda muito distante de sua renovação plena, tal como propôs o Concílio Vaticano II. Afinal, como dizia João Paulo II, “não se pode respirar como cristãos, diria ainda mais, como católicos, com um pulmão só; é preciso ter dois pulmões, isto é, o oriental e o ocidental”[2]

5.                  Portanto, estamos diante de um quadro que por si não pertence à tradição católica do rito romano e à religiosidade ocidental, tal qual a conhecemos e herdamos, com nossos quadros e imagens devocionais. Como foi possível que esse quadro fosse acolhido de forma tão surpreendente pelo mundo devocional do ocidente? Que processo teria acontecido para que o mandato de Pio IX a nós redentoristas tivesse um efeito tão internacional e povos de distintas culturas se afeiçoassem tão fortemente a um típico Ícone bizantino?  Ou será que nós tomamos um Ícone da cultura oriental e lhe conferimos uma nova significação, para que pudesse penetrar em nossa cultura religiosa?

6.                  É importante notar que não fomos nós, Redentoristas, que tomamos esse Ícone da Igreja oriental para usá-lo em nossa pastoral. Há uma história até certo ponto inexplicável que fez com que o Ícone chegasse até Roma e nos fosse confiado. Por tudo o que o quadro da Mãe do Perpétuo Socorro tem significado para o povo cristão, certamente houve um desígnio divino por detrás dos acontecimentos que envolveram o Ícone original conservado em nossa Igreja de Santo Afonso em Roma. É verdade também que ao assumir a missão a nós confiada por Pio IX, nós fizemos do Ícone da Mãe do Perpétuo Socorro um quadro missionário, tirando-o do sossego das igrejas e fazendo com que nos acompanhasse em todas as nossas andanças missionárias pelo mundo.

7.                  Ao celebrar os 150 anos dessa maravilhosa união entre a nossa Congregação missionária e o quadro da Mãe do Perpétuo Socorro, podemos olhar para o passado com o coração agradecido por todas as graças que Nossa Senhora nos tem concedido a nós e ao povo de Deus. Ao mesmo tempo, para a nossa missão de evangelizar o mundo atual não bastam as novenas e outros atos devocionais. Há desafios novos de Evangelização tanto dentro da nossa Igreja católica como nas demais igrejas cristãs e na sociedade atual, que continua a clamar por um perpétuo socorro. Talvez seja o momento de se debruçar sobre este fenômeno, que poderá enriquecer ainda mais a missão que recebemos de propagar esta devoção em todo o mundo, também nos dias de hoje.  Certamente poderemos contribuir, através desse Ícone, para uma integração da vivência cristã, que unifique a espiritualidade da Piedade popular com a espiritualidade da Liturgia oficial, como um caminho único de santificação pessoal e comunitária para o Povo de Deus.  

8.                  Algumas perguntas podem nos ajudar a aprofundar essa questão:
v  Qual é a mensagem intrínseca do Ícone do Perpétuo Socorro, tal como foi concebido em sua origem?
v  O que significa essa devoção como Piedade popular em nossa tradição ocidental?
v  Qual é a espiritualidade e o conteúdo evangelizador que lhe temos conferido?
v  Seria possível integrar a devoção ao Perpétuo Socorro e a Liturgia de rito romano, como um exemplo de inculturação da Piedade popular ocidental nas celebrações litúrgicas?


II.                 O Ícone de N. S. Perpétuo Socorro em seu contexto original

9.                  Atualmente a iconografia tem se difundido no ocidente, em parte como interesse pela arte bizantina e em parte também como moda em igrejas e ambientes modernos. Em geral, essas obras devem sempre ser acompanhadas de explicações teológicas e catequéticas, que raramente traduzem o sentido tradicional dos Ícones e o seu contexto natural na vida da Igreja oriental.

10.              Os Ícones não são simplesmente obras de arte criadas por artistas competentes para decorar igrejas ou ambientes. Elas chamam a atenção primeiramente pela “intensa expressividade religiosa”[3] que revelam mais do que pelo seu valor artístico. Um Ícone, “pela sua própria essência, não é somente uma manifestação artística, mas também uma manifestação religiosa típica do cristianismo ortodoxo oriental”.[4] Seus autores são necessariamente pessoas de profunda fé e contemplação, capazes de criar cada linha de um Ícone come se fosse uma oração. O Ícone possui certas características de composição estética bem precisas, que imediatamente o identifica com uma realidade superior e sagrada. Uma delas é a intemporalidade das imagens, que não permite localizá-las no tempo e no espaço. As figuras são bem vivas, mas parecem estáticas como se nos contemplassem desde a eternidade. Expressam sobriedade e nobreza, em que se destacam os rostos serenos e os olhos, em geral grandes, porque se dilataram na contemplação de Deus. Diferente da arte fotográfica, a iconografia não se baseia tanto em perspectiva, quanto na importância simbólica das cores e das figuras, que emergem de um fundo totalmente plano. E o tamanho maior ou menor das figuras deve servir para expressar sua hierarquia e não a distância entre si. As cores são essenciais neste mundo simbólico, especialmente o dourado, e refletem uma luz mais celeste do que terrestre, que parece se irradiar de dentro para fora do quadro.[5]  

11.              O Ícone normalmente não é objeto de devoção ou de veneração em si mesmo, como são nossos quadros e imagens de santos. Ele se integra totalmente num contexto mais amplo, como referência sacramental à contemplação do mistério de Cristo e da Trindade. É um convite a contemplar a História da Salvação em sua dimensão mistérica, isto é, como realização do desígnio salvífico de Deus. Um Ícone deve passar por uma consagração para ser considerado como tal e ser inserido dentro do espaço sagrado. Por isso, seu valor não depende tanto da arte ou da técnica mas dessa significação que traz em si mesmo. Assim o Ícone transforma-se num símbolo que estabelece uma comunicação entre o terreno e o divino. “Através da contemplação da imagem sagrada o espectador-crente deve elevar-se deste mundo defeituoso que o rodeia ao mundo verdadeiramente real da Divindade, produzindo-se assim entre espectador e imagem não somente um vínculo estético mas também místico.”[6] Eis porque tem-se a impressão de que os Ícones não são obra de mãos humanas, são como aparições ou visões que procedem do mundo celestial. 

12.              Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é uma representação iconográfica da Theotókos, a Mãe de Deus, no estilo da escola pós-bizantina de Creta, entre o século 15 e 17. Diversamente dos Ícones que representam Maria em atitude majestática, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro traz os mesmos traços de serenidade, mas em atitude materna, sustentando carinhosamente seu Filho. E ao mesmo tempo em que o sustenta, ela também apresenta seu Filho a quem a contempla. Mais especificamente, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro faz parte da iconografia própria da Virgem da Paixão, em que o Filho vislumbra seus sofrimentos futuros e o rosto sereno de Maria mescla-se com algo de angústia. A criança agarra-se ao seu polegar e uma das sandálias solta-se do pé. O mesmo Arcanjo Gabriel que lhe anunciou a Encarnação, agora junto com o Arcanjo Miguel apresenta ao Menino os instrumentos da Paixão.[7]

13.              Uma dimensão fundamental dos Ícones é a sua contextualização litúrgica, que lhes confere uma alto grau de comunicação espiritual tão explícita que dispensa qualquer tipo de explicação.  Como “parte integrante da ação litúrgica, o Ícone torna-se quase uma epifania visível do mistério celebrado. Eis porque é impensável imaginar, nas igrejas de tradição bizantina, qualquer estrutura litúrgica sem a presença do Ícone.”[8] Não se trata de um presença funcional, para ilustrar a liturgia e que eventualmente poderia ser dispensável. Não é instrumento estético nem catequético. A liturgia é o seu espaço específico onde expressa plenamente o seu ser imagem do Reino de Deus, fazendo com que palavra e imagem interajam numa mesma ação litúrgica, como revelação do divino para a salvação do homem. A partir de sua consagração, o Ícone se integra na celebração como sinal eficaz da presença de Deus: “A tradição ortodoxa é bem consciente dos vários níveis em que se atua uma “presença real” de Cristo através dos três polos ao redor dos quais gira a celebração litúrgica, Palavra, eucaristia, imagem”.[9]

14.              Dentro de uma concepção apofática da teologia, em que nenhuma ideia ou palavra humana é capaz de definir o divino, o Ícone se apresenta como um símbolo, que introduz ao Inefável, Indefinível e Inacessível. Por isso, o Ícone não se define nem se explica, simplesmente se contempla, permitindo vislumbrar Algo que está acima dele próprio. Assim, Ícone e Palavra criam a “divina Liturgia”, como se denomina a liturgia bizantina. A celebração em seu todo torna-se uma contemplação de um  mistério maior do que tudo o que se vê e se ouve. Ao mesmo tempo, é através dela que Deus manifesta a sua condescendência para com os homens e derrama sua misericórdia sobre aqueles que o contemplam com humildade, a tal ponto que o incorpóreo se encarna, o invisível se deixa ver, o intocável se faz tocar, o intemporal entra no tempo e na história humana.   

15.              Pode-se dizer que toda a liturgia bizantina é um Ícone do mistério da Salvação em sua dimensão escatológica. A celebração litúrgica na terra como que “iconografa” a Liturgia celeste dos santos e anjos no céu. Uma é modelo ou fôrma (tipo) da outra (anti-tipo). Em ambas, é Jesus o celebrante principal. E são ambas doxológicas, isto é, coincidem na Doxologia, o canto de glorificação a Deus, entoado assim na terra como no céu e que sintetiza a finalidade última da Liturgia e da vida humana. Eis a comunhão dos santos celebrada sacramentalmente pela divina Liturgia.  

16.              Dentro dessa concepção teológico-litúrgica situa-se a Iconóstase, como o lugar próprio dos Ícones dentro do espaço arquitetônico das igrejas orientais. Eles se posicionam de tal forma a indicar a passagem entre o terreno e o divino. Análogo ao presbitério das igrejas de rito ocidental, a Iconóstase cria um separação entre povo e celebrantes. Contudo, não se trata tanto de uma divisão do papel hierárquico entre povo e clero, quanto de uma visão da Liturgia como um caminho que conduz do aqui e agora para a esfera do eterno e transcendente, que se encontra fora da percepção humana. Na Iconóstase estão as imagens de Jesus e Maria, dos Profetas e Patriarcas, dos Anjos e Santos, como que indicando ao cristão o caminho que eles próprios já percorreram. São ao mesmo tempo testemunhas e intercessores para que todo o cristão alcance também aquilo que eles já alcançaram. Assim, a Iconóstase representa o lugar da visão e da transfiguração, porque deixar entrever a presença do Deus inefável, que nada e ninguém podem definir ou conter.

17.              O Ícone da Theotokos, a Mãe de Deus, se destaca na Iconóstase, bem ao lado do Cristo Pantocrátor e, muitas vezes, representado de modo muito semelhante à imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, integrando-se totalmente na ação litúrgica. Quando se participa da celebração eucarística na divina Liturgia de São João Crisóstomo, pode-se notar as inúmeras vezes em que se faz memória da Mãe de Deus. Seu Ícone é saudado e venerado logo nos ritos iniciais.[10] A entrada do Evangeliário termina com um hino à Mãe de Deus.[11]  E dentro da Anáfora (Oração Eucarística), logo após a Consagração e a Epíclese, o celebrante, exatamente no momento em que abre a cortina da Iconóstase, eleva uma oração de louvor, dirigido de forma direta à Nossa Senhora.[12] Finalmente, após a comunhão, o sacerdote ao fazer memória da Ressurreição do Senhor, recita a certo ponto: “E tu, Mãe de Deus toda pura, sê exaltada na Ressurreição daquele a quem deste à luz!” Toda essa presença da Mãe de Deus, como objeto direto de orações e cantos, é algo que o rito romano não permite, porque suas orações litúrgicas e principalmente suas Orações Eucarísticas dirigem-se sempre a Deus Pai, e em raros momentos a Jesus Cristo. Maria e todos os demais santos são também lembrados, mas como exemplos e intercessores, jamais como interlocutores.

18.              Um hino litúrgico mariano da tradição bizantina, que remonta ao século V, é a composição belíssima denominada Akathistos.[13] Trata-se de uma obra prima da poesia e da teologia marianas. Nele, Maria é cantada nos acontecimentos da Encarnação e contemplada em sua relação essencial com o Verbo divino, com quem forma uma única realidade salvífica. Dele recebe a graça e a luz, com Ele coopera em favor da Redenção, porque ela é a Theotókos, a Mãe de Deus.  Este hino é cantado oficialmente na liturgia do  “Sábado do Akathistos”, o 5º Sábado da Quaresma, mas seus versos se repetem em muitas outras celebrações.  Ao lugar especial de Maria na história da salvação corresponde um lugar especial também na Liturgia. Eis porque a tradição do rito oriental não precisa recorrer a devoções marianas. Maria está totalmente presente em toda celebração litúrgica, tanto pela imagem como pela palavra e ritos. 

19.              Essa rápida visão sobre a tradição iconográfica do rito oriental e o lugar de Maria Santíssima em suas celebrações litúrgicas nos estimulam a rever o modo como lidamos pastoralmente com o nosso querido Ícone da Mãe do Perpétuo Socorro. Não é verdade que quase sempre nos deixamos levar pelo nosso pragmatismo pastoral, sem levar em conta toda a maravilha que brota do olhar sereno e materno desse Ícone?


Ø  O que lhe chama a atenção das considerações acima? Que elementos da Iconografia mariana poderíamos integrar em nossas práticas de devoção à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro?  





[1] Evangelii Gaudium, n. 49.
[2] João Paulo II, Allocutio Lutetiae Parisiorum ad Christianos fratres a Sede Apostolica seiunctos habita, 31 de maio de 1980: AAS 72 (1980) 704.
[3] De Villalobos, María Luisa, em Introducción al mundo de los iconos, PS Editorial, Madrid, p. 9
[4] De Villalobos, op. cit., p. 10
[5] Cf. Piergiorgio Gianazza, Iniziazione all’icona, em Rivista Liturgica 96/2 (2009), pp. 282-304
[6] De Villalobos, op. cit., p. 12-13
[7] Simbolismo das cores no Ícone do Perpétuo Socorro: amarelo-dourado: luz, glória, esplendor, divindade; azul: natureza humana, fidelidade, verdade; vermelho: natureza divina, vida e amor divinos, sacrifício; verde: esperança, ressurreição, mescla do divino e humano; marrom: terreno, tristeza, humildade, pobreza. 
[8] Piovano Alberto, Celebrare con le immagini, p. 246,  em Liturgia e Immagine, a cura di Roberto Tagliaferri, Ed. Messaggero di Padova 2009.
[9] Piovano Alberto, op. supra cit., p. 264.
[10] “Ó Mãe de Deus, fonte da misericórdia, torna-nos dignos de tua compaixão. Volve o teu olhar para nós, o teu povo pecador. Mostra-nos como sempre o teu poder. Depositando em ti a nossa esperança, nós te aclamamos: Salve!, como outrora Gabriel, o príncipe dos Anjos.”
[11] “Ó admirável protetora dos cristãos e nossa medianeira do Criador, não desprezes as súplicas de nenhum de nós, pecadores, mas apressa-te em auxiliar-nos como Mãe bondosa que és, pois te invocamos com fé: roga por nós, junto de Deus, tu que defendes sempre aqueles que te veneram.”
[12] Eis a oração: “Verdadeiramente é digno e justo que te bendigamos, ó bem-aventurada Mãe de Deus. Tu, mais venerável que os Querubins e incomparavelmente mais gloriosa que os Serafins; deste à luz o Verbo de Deus, conservando intacta a glória da tua virgindade. Nós te glorificamos, ó Mãe do nosso Deus!”
[13] Eis o verso 24 do Akathistos: “Ó Mãe digna de todo louvor, que destes à luz o Verbo, o mais santo dos santos, dignai-vos acolher este nosso canto! Preservai-nos de toda desventura! Preservai da condenação futura todos nós que a Vós clamamos: Aleluia!

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