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São José Operário

São José Operário

Pe. Valdivino Guimarães, CSsR

No dia 19 de março a Igreja celebra o esposo de Nossa Senhora, ganha relevância este homem justo que assumiu em casamento duas preciosidades de Deus, Jesus e Nossa Senhora, recebera a missão de zelar pela casa que Deus lhe confiou. Muitos foram os candidatos à mão de Maria, mas José foi o preferido de Deus. Não podemos desmerecer São José, ele também foi escolhido por Deus, soube dar seu “sim” aos planos do Criador. Os evangelhos de Mateus e Lucas apenas mencionam a pessoa de José, mas o que foi dito sobre sua pessoa, foi tudo. Diz os evangelhos que José era homem justo, isto mostra que estava à altura da nobre missão, não era qualquer missão, era a de zelar por duas preciosidades de nosso Deus.
No primeiro dia de maio,
mês que é dedicado a Santa Mãe de Deus, celebramos São José, desta vez, como operário. Pio XII desejoso de oferecer aos trabalhadores um padroeiro que fosse modelo, no ano de 1955 instituiu a Festa de São José Operário. Nas oficinas de sua labuta diária, José de mãos calejadas, direcionava seus pensamentos para a casa de uma Jovem da cidade de Nazaré, e Maria em suas pelejas de menina moça, sonhava com um homem que merecesse partilhar seu amor e seu coração.
Não é por acaso que a Igreja Católica escolheu São José como padroeiro dos trabalhadores, com isto, quis tão somente ressaltar a nobreza do trabalho daqueles que todos os dias, saem de suas casas com o afã de buscar o sustento para os seus. A devoção a São José no Brasil é forte. Há, no Brasil, muitos santuários e paróquias dedicados a este santo que está entranhado na vida do povo.
José é expressão do povo israelita que se tornara escravo no Egito, essa gente era esforçada, por isso, é liberto por Deus daquela situação por serem tratados como máquinas, como animais  e não gente que executa um trabalho digno do homem, que é feito à imagem de Deus que também trabalha. Temos José como modelo de operário, e não só pelo fato de passar seu tempo em uma carpintaria de homem pobre. Sua carpintaria não era organizada, mas o interior de José tinha organização, conhecia a Deus. Não tinha noção de economia, mas algo me diz que tinha noção de partilha, de igualdade, de fraternidade, por isso, talvez hoje fosse um bom sindicalista.
Ao pensar no santo operário, é ocasião de pensar nos trabalhadores e trabalhadoras que saem todos os dias, não só para buscar sustento, mas para colaborar para que este país se torne a cada dia mais bonito. Tempo de orar por aqueles que saem pra semear, mas que nem sempre tem o direito de colher e saborear os frutos de seu trabalho laborioso.
No Gênesis vemos que Deus trabalhou, criou muitas maravilhas; água, plantas, flores, animais, luz, e tudo de belo que conhecemos. No sétimo dia descansou. Jesus cristo também se fez operário, em Nazaré na oficina de São José, foi aprendendo a arte do trabalho. Percebemos que o trabalho faz parte da dignidade do homem.
Ao fazer São José patrono dos trabalhadores, a Igreja mostrar que está ao lado dos que muitas vezes são tratados com injustiça, que não tem seus direitos respeitados, dos que ganham um salário de miséria que não lhes favorece vida digna.
A Igreja defende os trabalhadores de forma veemente, em seus ensinamentos, assegura que o trabalho é fundamento sobre o qual é edificada a vida familiar, que é direito do homem e da mulher por vocação. Neste sentido, o Estado, as empresas e sindicatos tem o dever de lutar por políticas públicas para assegurar tudo o que é de direito dos operários e famílias em vista de vida digna. “Eu vim para que todos tenham vida a tenham em abundância”, isto é, que tenham vida digna, que vivam bem, que tenham direito ao salário pelo suor derramado, e que tenha o direito de sair para o trabalho e voltar pra casa com segurança. Não permita que o trabalhador e a trabalhadora sejam escravizados por empresas armadas até os dentes pela ambição de ter mais e mais. A Igreja nos ensina que o trabalho exagerado, que oprime, que escraviza, impede e reduz o tempo que deve ser dedicado ao convívio familiar. Abomina tudo o que não favorece ao trabalho digno, ao descanso e que ferem os direitos dos trabalhadores.
Todos têm direitos que se baseiam na natureza humana e na dignidade de humanos que são: “a justa remuneração, direito ao repouso, trabalho em ambiente que não lese a sua saúde e a integridade moral, respeito à sua consciência, auxílios aos desempregados e suas famílias, direito a aposentadoria e pensão nos casos de doença, direito a auxílios e benefícios sociais no caso da maternidade, direito de reunião e associação.”
“Senhor, que nos destes a lei do trabalho, como meio de realização pessoal e como forma de ganhar o pão de cada dia, fazei que, por intercessão de São José, nos aproximemos mais de vós”
                                                 Pe. Valdivino Guimarães, CSsR

       Diretor da Academia Marial

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