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Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - A origem do Ícone

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - A origem do Ícone

Pe. Valdivino Guimarães, CSsR,
O quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é um Ícone, esta palavra é de origem grega "eikon" e significa imagem.
Segundo pesquisadores, o Ícone tem como origem a Ilha de Creta. Creta é uma pequena ilha do Mar Egeu, ao sul da Grécia. O território de Creta é estimado em 8 mil quilômetros quadrados e sua população consiste em 8 milhões de habitantes.
Estudiosos atribuem diversas origens para o Ícone. Parte deles defende que veio de Constantinopla, isso, por volta do século X. Outra parte alega que o Ícone tenha sido escrito na Ilha de Creta, quem sabe, no século X ou XI, ocasião em que iconógrafos escreviam ícones com o afã de evangelizar, tendo em vista que a arte sacra foi de suma importância para educar na fé aqueles que não tinham privilégio de ter acesso aos estudos e aprender a ler. Há também estudiosos que acreditam que o Ícone tenha sido escrito em Creta, mas quanto ao século, não sabem precisar, acenam para o século XIV e XV, e que tal fato se deu em pleno tempo de notável esplendor artístico, ocasião em que para reanimar a fé, serviam-se igualmente da pregação a partir dos santos evangelhos, bem como dos Ícones.

Sobre o local onde o Ícone era venerado, não se tem certeza. Resta contentar-nos com indícios de que, na ilha citada, se venerava um "quadro" famoso que havia sido roubado repetidas vezes. Tais especulações nos dão a certeza de que o "quadro" venerado naquele lugar era de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
De Creta o Ícone chega a Roma onde seu culto se estabelece com veemência e de forma prodigiosa, despertando o interesse de muitos fiéis.
Como o ícone chegou a Roma? Não é sabido ao certo. Talvez por motivo de lucro, pois, a fome assolava regiões do ocidente. Não se pode ignorar a hipótese de que talvez tenha sido conduzido por um devoto que tinha o objetivo de protege-lo dos turcos que haviam se apoderado de Constantinopla no ano de 1453, colocando um basta ao Império Romano do Ocidente. Esse fato dificultou ao máximo a prática da religião cristã e do culto à Santa Mãe de Deus.
Posteriormente, o "quadro" foi colocado na igreja de São Mateus em Roma. Nesta época, surge o título de "Santa Maria do Perpétuo Socorro", título atribuído a Virgem da Paixão que é retratada no Ícone.
Após a destruição da igreja de São Mateus onde o Ícone se encontrava para a veneração dos devotos, fora recolhido pelos agostinianos, responsáveis pela igreja citada e colocado na capela interna da comunidade, isso, por falta de espaço na igreja recém assumida após a demolição da igreja anterior.
Passado algum tempo, a Congregação do Santíssimo Redentor adquire um terreno onde foi construída a Igreja de Santo Afonso. Para surpresa de muitos, naquele terreno havia sido erigida a igreja de São Mateus, onde o Ícone tinha estado para veneração. Sabedor da história, o superior dos Redentoristas tenta diálogo com os Agostinianos em vista da devolução do Ícone. Não obtendo resultado positivo, o pedido foi feito ao Sumo Pontífice Papa Pio IX.

O Papa com o desejo de que o ícone fosse entronizado na igreja de Santo Afonso, lugar de significado histórico, solicita a entrega do Ícone. Com os seguintes dizeres, o Pontífice solicita a devolução do ícone à Congregação do Santíssimo Redentor: "Façam-no conhecido no mundo inteiro".
No dia 26 de abril de 1866, após solene procissão, o quadro foi entronizado no altar-mor da igreja de Santo Afonso que está localizada na Via Merulana entre duas das igrejas papais, a saber, Santa Maria Maior e São João do Latrão. Assim sendo, moradores da região e devotos da Virgem do Perpétuo Socorro fizeram festa pela chegada do Ícone àquela igreja.

Pe. Valdivino Guimarães, CSsR

Diretor da Academia Marial      

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