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Imaculada Conceição


Imaculada Conceição

BEM-AVENTURADA

Estudo popular sobre Maria, a mãe de Jesus

“Bem-Aventurada aquela que acreditou” Lc 1,45
Pe. José Grzywacz, CSsR


Há questionamentos aos dogmas da Imaculada e Assunção porque não têm base bíblica. Não vieram de polêmica sobre a identidade da fé cristã. Não foram decididos por Concílio Ecumênico. Estão contaminados pelo maximalismo mariano. Sobrecarregam a Igreja de dogmas e dificultam o diálogo ecumênico.

Como resposta aos questionamentos podemos afirmar que a revelação cristã é processo aberto de interpretação. A ausência de concílio se deve a um limite da época. Os dogmas da Imaculada e da Assunção foram definidos pelo magistério ordinário, com apoio da Tradição. São dogmas secundários na hierarquia das verdades da fé. Fazem parte da identidade católica, mas não devem ser assunto de polêmica.  Depois de aceitos, não se pode voltar atrás.
Questões sobre a Imaculada.  Se Maria nasce imaculada, qual é o seu mérito? Como conciliar a imagem bíblica de peregrina na fé com a de Imaculada? Por que ela é melhor que nós, pessoas comuns? Maria é um modelo inatingível, portanto ineficaz.
Horizonte bíblico.  Lc 1,28 e Gn 3,15 com Ap 12,1 não afirmam o dogma.  Horizonte bíblico de compreensão: “antes da criação do mundo, Deus nos escolheu em Cristo, para sermos, diante dele, santos e imaculados” (Ef 1,4). “Antes de saíres do ventre de tua mãe, eu te conhecia e te consagrei” (Jr 1,5).  O senhor me chamou desde o ventre materno (Is 49,1) O triunfo da graça, em Jesus Cristo, em comparação com Adão (Rm 5).
História do dogma da Imaculada.  Não há texto bíblico direto sobre a Imaculada.  A comunidade cristã dos inícios reconhece que Maria é toda de Deus e caminhante na fé.  Foi Santo Agostinho quem definiu o “pecado original”. No início da Idade Média cresce a convicção de que Maria foi purificada da “mancha do Pecado Original”. Para uns, durante a gestação, para outros, antes de nascer. Com o aumento da devoção popular, se espalha a festa da Imaculada. A euforia mariana do século XIX estimula a definição do dogma (Medalha milagrosa). Após consultas e estudos, Pio IX proclama o dogma da Imaculada Conceição, em 1854.
Na Interpretação tradicional. Adão e Eva tinham dons preternaturais (imortalidade, inocência). Com o pecado original, perdem estes dons. O pecado original é transmitido por geração a todos os descendentes de Adão e Eva e por meio deles herdamos a concupiscência, que não é pecado, mas leva a pecar e enfraquece a liberdade. A redenção de Cristo atingiu a todos os homens, no passado e no presente. Maria é a única pré-redimida.
Declaração dogmática (1854). “Para a honra da santa e indivisível Trindade, para adorno e ornamento da Virgem Deípara, para exaltação da fé católica e incremento da religião cristã, com a autoridade do Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo e Nossa, declaramos, proclamamos e definimos: a doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, por singular graça e privilégio do Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha da culpa original, é revelada por Deus e por isso deve ser crida firme e constantemente por todos os fiéis”. (DS 2803)
Sentido atual da Imaculada. Fomos criados em Cristo: “graça original”: Antes da criação do mundo, Deus nos escolheu em Cristo, para sermos, diante dele, santos e imaculados (Ef 1,4).  O ser humano é finito e em processo de evolução. Há algo que estraga o projeto do Senhor. Está espalhado na humanidade e repercute dentro de cada pessoa. Ao começar a existir, já estamos sob ação de condicionamentos externos, positivos e negativos, de vida e de destruição.
As pulsões de natureza biológica, psicológica e cultural deveriam ser integradas. Na atual condição humana, nós somos desintegrados. Os desejos são também instrumentos para o Mal, a “Concupiscência”. A nossa liberdade está comprometida. Precisa ser libertada. É Dom e conquista. Cremos na vitória da Graça em Jesus Cristo (Rom 5;8). A Criação-redenção em Cristo (Col 1, Ef 1) é mais importante que o pecado original.
Maria recebe uma graça especial. Nasce integrada, capaz de ser livre e acolher a proposta divina. A Imaculada é peregrina na fé. Não entende tudo, tem que revisar esquemas e comportamentos. Deve crescer, do bem para um bem maior, como o fez Jesus. O dogma afirma que Maria é pré- redimida por Cristo, recebe sua graça redentora numa intensidade ímpar. Esta graça intensa e "original" lhe dá forças para integrar tendências e enfrentar o Mal. Está a serviço de sua missão de perfeita discípula, educadora e mãe do Messias.
A Imaculada e nós.  Maria se torna mais humana. Realiza o sonho da "Nova Humanidade", o projeto original de Deus para cada um. A libertação de sua liberdade possibilita que Maria explore até o fundo as potencialidades humanas, tornando-se a criatura mais santa. O “privilégio” de Maria se torna um serviço para o bem de todos. Recorremos também a outros santos, que fizeram esforços enormes de conversão.
A base bíblica, indireta, pode ser encontrada em Lucas 1,28 – “Cheia de graça”, e em Lc 1,49 – “O Poderoso fez em mim maravilhas”. O privilégio da Conceição imaculada está orientado a Cristo e à nossa salvação. Esse dogma é sinal da confiança inabalável na força radical da graça redentora. Maria Imaculada está no centro da luta contra o mal e a Igreja ensina o “realismo otimista”, pois “onde abundou o pecado, superabundou a graça” Rm 5,20.

Dogma III
Imaculada Conceição
O conteúdo do dogma
A Bem-aventurada Virgem Maria, desde o primeiro instante de sua conceição, por um privilégio e uma graça única de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda a mancha da culpa original.
Fundamentação bíblica
Indiretamente:
Gn 3,15
Lc 1,28
Lc 1,42
Concílios
---
Por quem foi proclamado
Pio IX
Bula “Ineffabilis Deus”
Quando foi proclamado
08.12.1854
O que o dogma nos ensina
- Em Maria, começa o processo de renovação e purificação de todo o povo.
- Ela é toda de Deus, protótipo do que somos chamados a ser.
- Em Maria e em nós age a mesma graça de Deus. Se nela Deus pôde realizar seu projeto, poderá realiza-lo em nós também



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