Qual
é a diferença entre ser católico e ser cristão?
Uma
resposta que vai muito além das diferenças entre as religiões
PE.
HENRY VARGAS HOLGUÍN (44)
O
Novo Testamento faz referência aos seguidores de Cristo quatro vezes:
1. 1
Pe 4,16: “Se, porém, padecer como cristão, não se envergonhe; pelo contrário,
glorifique a Deus por ter este nome”.
2.
Atos 11,26: “Em Antioquia é que os discípulos, pela primeira vez, foram
chamados pelo nome de cristãos”.
3.
Atos 26, 28: “Disse então Agripa a Paulo: Por pouco não me persuades a fazer-me
cristão!”.
4. 1
Cor 9, 5: “Acaso não temos nós direito de deixar que nos acompanhe uma mulher
irmã, a exemplo dos outros apóstolos e dos irmãos do Senhor e de Cefas?” (uma
cristã que se ocupava das necessidades dos apóstolos)
Jesus
Cristo, rei do universo, quando disse aos discípulos “Ide, pois, e ensinai a
todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt
28, 19), mostrou que sua vontade é que todas as nações, todos os povos, sejam
cristãos.
Todo
católico (coerente com sua fé) é cristão, mas nem todo cristão é católico.
Alguns
seguidores de Cristo não pertencem à Igreja Católica. Eles se identificam como
“cristãos”, mas não como “católicos”; é o caso dos protestantes, ortodoxos etc.
Mas
o que é realmente ser cristão?
Ser
cristão não é simplesmente fazer o bem e evitar o mal, crer em Deus, cumprir
com determinados ritos, aceitar algumas verdades de fé, seguir uma tradição ou
preparar-se para a vida eterna.
Ser
cristão é seguir Jesus, reconhecê-lo como Senhor, aceitar seu projeto, seguir
seu estilo evangélico, fazer parte da sua comunidade, viver sob a força do
Espírito Santo.
Quando uma pessoa começa a ser cristã? No dia
do seu batismo, porque, a partir desse momento, ela se torna filha de Deus,
fazendo parte do novo povo de Deus. O Batismo nos torna irmãos de Jesus Cristo.
Que grande honra!
O
“cristão católico” aceita a plenitude da fé revelada por Cristo e contida da
Sagrada Escritura, no Magistério da Igreja e na Tradição; participa dos
sacramentos e reconhece a autoridade do Papa (sucessor de São Pedro) e dos
bispos unidos ao Santo Padre (sucessores dos demais apóstolos).
A
Igreja Católica prolonga na história o grupo de discípulos de Jesus e é a
comunidade que dá continuidade à missão de Jesus neste mundo. Seus apóstolos de
hoje (o Papa e os bispos) guiam a Igreja nesta missão, prolongando a função de
Pedro e dos Apóstolos (Mt 16, 18-19).
A
Igreja fundada por Cristo é una, santa, católica e apostólica. Estas 4
características, tomadas da profissão de fé dos concílios de Niceia e
Constantinopla, mostram os 4 aspectos fundamentais da Igreja: sua unidade, sua
santidade, sua universalidade e seu fundamento ou base apostólica (nos
discípulos que viram e tocaram Cisto).
Somente
a Igreja Católica possui estas 4 características.
Todo católico coerente é, real e
objetivamente, um cristão; ser católico é ser cristão.
Mas
então por que a Igreja não se chama “Igreja Cristã”, e sim “Igreja Católica”,
se este termo não existe explicitamente na Bíblia?
A Igreja de Cristo é chamada de “católica”
porque acolhe em seu interior todos os seguidores de Cristo, de todos os tempos
e lugares.
Jesus constituiu na terra uma só Igreja e a
instituiu desde sua origem como “comunidade visível e espiritual” (Lumen gentium
8, 1). “Esta Igreja, constituída e ordenada neste mundo como uma sociedade,
subsiste na Igreja Católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos bispos em
comunhão com ele” (LG 8, 2).
A
expressão “subsistir” indica a plena identidade entre a Igreja de Cristo e a
Igreja Católica. A Igreja continuará existindo no tempo, e somente nela
permaneceram e permanecerão todos os elementos instituídos pelo próprio Cristo
(Unitatis redintegratio, 3).
Komentarze
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Nieustanne potrzeby??? Nieustająca Pomoc!!!
Witamy u Mamy!!!