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A espiritualidade mariana no Magnificat


A espiritualidade mariana no Magnificat





A espiritualidade mariana (a piedade popular mariana) pode ser uma resposta adequada aos desafios de hoje, porém necessita ser profundamente calcada no Evangelho.[1] A piedade mariana deve estar enraizada na fé, sustentada na esperança e vivida na caridade. A verdadeira espiritualidade mariana não consiste tanto em “rezar a Maria”, mas “rezar como Maria”. Maria não é a meta da existência cristã, mas o seu modelo, e neste sentido é insubstituível.[2]

O “retrato” de Deus e de Maria

O retrato de Deus no Magnificat é apresentado assim:[3]

- é um Deus salvador; - é o Deus habituado a fazer maravilhas; - “Santo é o seu nome;

- Ele escolhe os pequenos; - é o Deus fiel; - é o Deus de amor.

Do outro lado o retrato de Maria segundo o Magnificat pode ser  desenhado assim:

- é uma mulher de alegria; - é uma mulher inteligente; - não é orgulhosa; - está enraizada na história do seu povo; - é uma mulher de fé profunda; - sabe dizer “obrigado”.

Maria foi chamada pelo Anjo Gabriel de “Cheia de graça” e ...”encontraste graça diante do Senhor”[4]. Esses dons são também virtudes marianas. Podemos elencar, entre outras, essas:

- pureza, - castidade, - bondade,  - afabilidade,  - boa vontade,  - disponibilidade ao serviço, - mansidão, - religiosidade, - discernimento, - obediência aos pais.

O cântico de Maria  - Magnificat - resume os diversos elementos da oração cristã: louvor, ação de graças, recordação, súplica, reconhecimento da ação de Deus no coração de cada pessoa e na sociedade.  A mãe do Redentor situada no presente, faz memória do passado  e abre-se, de forma esperançada, para o futuro. Maria, ensina teu povo a rezar![5] Contemplar  o canto de Maria no seu Magnificat significa passar dos programas à confissão, das teorias a um modelo de ação, das prescrições morais ao empenho concreto. 


Esse texto faz parte do livro “Magnificat: o cântico revolucionário de Maria, a mãe de Jesus” a ser editado pela editora Paulus.[6]








[1] KRIEGER, Murilo. Maria na piedade popular, São Paulo, Paulus 2005, p.30.
[2] BALTHASAR, Hans Urs von. O culto a Maria hoje. São Paulo, Paulinas, 1983, p.14.
[3] BIGOTTO, Giovanni Mari.  Esplendor da mãe. Maria de Nazaré no coração da Igreja e na vida do povo, São Paulo, Paulinas, 2011, p.139.
[4] KATER, Antonio Miguel Filho.  Como falar de Maria?, São Paulo, Loyola, 2014, p. 34
[5] http://maenossa.blogspot.com/search/label/Magnificat
[6] GRZYWACZ, Jozef. Magnificat: o cântico revolucionário de Maria, a mãe de Jesus. Paulus 2021.

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