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A revolução segundo o Magnificat e Karl Marks




Pe. Jozef Grzywacz, CSsR - Província Redentorista de Varsóvia (Polônia)



O arcebispo  de Rochester (USA) Fulton Sheen no seu livro “Maria, o primeiro amor do mundo” escreve que o Magnificat é o hino de uma mãe que carrega uma criança. Esse cântico saiu dos lábios de Maria como do foguete – durante uns segundos – mas foi preparado durante a vida toda.

Com sua característica eloquência, o arcebispo Fulton John Sheen apresenta um estudo detalhado da Bem-Aventurada Virgem Maria, que combina profunda espiritualidade com História, Filosofia e Teologia.[1]  Dedicou um capítulo a duas visões diferentes do mundo - uma visão era da Santa Mãe - Maria e a outra visão era do pai do comunismo - Karl Marx[2]. O Magnificat é um documento mais revolucionário que já existiu – é mil vezes mais revolucionário do que tudo que Karl Marx já havia escrito.



Maria
Karl Marks
Filosofia da revolução
Maria começa com a alma em Deus. "Minha alma magnifica o Senhor; meu espírito encontrou alegria em Deus, que é meu Salvador".
Marx terminou o primeiro de seus livros com as palavras: "Eu odeio todos os deuses". Deus não existe, porque a crença em Deus aliena o homem de si mesmo e o sujeita a alguém fora de si. "A religião é o ópio do povo."
O  futuro da revolução
"Todas as gerações me considerarão abençoada." Ela será uma exceção à lei do esquecimento, porque o Senhor da História quis que Ela fosse venerada através dos séculos. A história é determinada providencialmente pela ação de Deus. 
A história é dialeticamente determinada. Não é Deus, nem o viver dos homens que decidem o progresso e a decadência da civilização, mas uma lei de conflito de classe que continua até que o Comunismo assuma o controle e as classes não existam mais. O futuro é determinado pela matéria.
O medo e revolução
"Ele tem piedade daqueles que o temem, de geração em geração." O medo é aqui entendido como filial, a saber, um temor de machucar alguém que é amado. O medo está aqui relacionado ao amor.
O comunismo se baseia no medo no medo servil, o tipo de medo que um escravo tem por um tirano, um trabalhador tem por um trator. O medo gerado pela revolução é uma compulsão neurose, nascida não do amor, mas do poder.
Técnica de revolução
Tanto Maria como Marx defendem a exaltação dos pobres, o destronar os orgulhosos, esvaziar os ricos em favor dos deserdados socialmente, mas diferem em suas técnicas.
"O Reino dos Céus sofre violência". Mas a violência deve ser contra si mesmo, contra seu egoísmo, ganância, luxúria e orgulho.
A violência deve ser contra o vizinho, contra aqueles que possuem bens, que acreditam em Deus e em democracia. O egoísmo deve ser disfarçado de justiça social.



É notável como Maria começa seu Magnificat com experiências pessoais, e logo passa a se identificar com toda a raça humana. Há um antagonismo intrínseco entre a “revolução” de Maria e qualquer outra, porque a dela é baseada na verdadeira psicologia da natureza humana.




Esse texto faz parte do livro “Magnificat: o cântico revolucionário de Maria, a mãe de Jesus” a ser editado pela editora Paulus.[3]








[1] SHEEN, Fulton. https://www.skoob.com.br/livro/pdf/o-primeiro-amor-do-mundo/427031/edicao:483647
[2] MARX Karl escreveu “O Capital” - um conjunto de livros que constituem uma análise do capitalismo.
[3] GRZYWACZ, Jozef. Magnificat: o cântico revolucionário de Maria, a mãe de Jesus. Paulus 2021.

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