Przejdź do głównej zawartości

Rainha


Nossa Senhora Rainha – 22 de adosto

"O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra; por isso o Santo que nascer será chamado Filho de Deus". Disse, então, Maria: "Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!" (Lc. 1,37-38).

Ainda Lucas, nos Atos dos Apóstolos, coloca Maria no meio dos apóstolos, recolhida com eles em oração. Ela constitui o vínculo que mantém unidos ao Ressuscitado aqueles homens ainda não robustecidos pelos dons do Espírito Santo. Pois a sua extraordinária humildade e fé total na palavra do anjo, que fez descer sobre a Terra um Deus ainda mais humilde do que ela. E, através de suas virginais virtudes e pureza de coração, Maria ficou ainda mais próxima de seu Filho.

Maria é Rainha, porque é a Mãe de Jesus Cristo, o Rei. Ela é Rainha porque supera todas as criaturas em santidade. "Ela encerra em si toda a bondade das criaturas", diz Dante Alighieri, na Divina Comédia.

Tudo que se refere ao Messias traz a marca da divindade. Assim, todos os cristãos veem, em Maria, a superabundante generosidade do amor divino, que a acumulou de todos os bens. A Igreja convida o povo a invocá-la não só com o nome de Mãe, mas também com aquele de Rainha, porque ela foi coroada com o duplo diadema, de virgindade e de maternidade divina.

A Virgem Maria Rainha resplandece em todos os tempos, no horizonte da Igreja e do mundo, como sinal de consolação e de esperança segura para todos os cristãos, já cobertos pela dignidade real do Senhor através do Batismo.

O Papa Pio XII instituiu em 1955 a festa da Virgem Maria Rainha, como consequência daquela de Cristo Rei. Inicialmente era celebrada no dia 31 de maio, mês de Maria, encerrando as comemorações com o coroamento desta singular devoção. O dia 22 de agosto era reservado à homenagem ao Coração Imaculado de Maria. Mas a Igreja, desejando aproximar a festa da realeza de Maria à da sua gloriosa assunção ao céu, inverteu estas datas a partir da última reforma do seu calendário litúrgico em 1969.



VIRGEM MARIA, RAINHA DO UNIVERSO



Em 1954 Pio XII instituiu a festa de Nossa Senhora, Rainha, para ser

celebrada no dia 31 de Maio. Paulo VI, em 1969, quando promulgou o

Calendário Romano Geral, transferiu oportunamente esta festa para o dia 22 de Agosto, que coincide com a oitava da Assunção. Efectivamente, a dignidade real da Virgem Santa Maria pertence ao mistério da sua plena glorificação e perfeita configuração com seu Filho, Rei do universo: «A Virgem Imaculada – ensina o Concílio Vaticano II – terminado o curso da sua vida terrena, foi elevada ao Céu em corpo e alma e exaltada por Deus como Rainha do universo, para assim se configurar mais plenamente com seu Filho, Senhor dos senhores (cf. Ap 19, 16) e vencedor do pecado e da morte» (LG 59).

Assim como o reino de Cristo «não é deste mundo» (Jo 18, 36), também a

autoridade régia da Virgem não pertence à ordem da natureza, mas da graça. Entre os elementos que, na ordem da graça, constituem a dignidade real da Santíssima Virgem, os textos da missa celebram especialmente quatro: a humildade, a função materna, a intercessão suplicante, o sinal da futura glória da Igreja.

Rainha gloriosa no Céu é a Santíssima Virgem, porque na terra foi

humilde escrava (cf. Lc 1, 38.48), segundo a sentença do Senhor: «Quem

se humilha será exaltado» (Lc 14, 11). Deus Pai, que a Cristo, humilhado

até à morte (cf. Pf; Filip 2, 8), O coroou de glória e O sentou à sua direita

(cf. Salmo 8, 6), exaltou também a Virgem, sua humilde escrava, «sobre os

coros dos Anjos» (Pf).

Rainha Mãe é Santa Maria, porque deu à luz o Rei messiânico, que

Se senta «sobre o trono de David e sobre o seu reino» (Is 9, 6; cf. Leit I: Is 9, 2-4.6-7; Ev: Lc 1, 26-38) e, por beneplácito de Deus, é também nossa Mãe, como confessa a Igreja: «Senhor nosso Deus, / que nos destes a Mãe do vosso Filho / como nossa Mãe e Rainha» (Co).

Rainha suplicante é a Santíssima Virgem, porque, «exaltada sobre os

coros dos Anjos» (cf. Pf), reina gloriosa com seu Filho, «intercedendo por

todos os homens, / como advogada da graça e rainha do universo» (Pf; cf. LG 62).

Rainha que prefigura a glória futura da Igreja é Santa Maria, pois o

que se realizou nela, membro supereminente do Corpo eclesial, realizar-se-á também em todos os membros do mesmo Corpo Místico. Por isso a Igreja

pede a intercessão da Santíssima Virgem, para que os seus membros alcancem «no Céu a glória prometida aos (seus) filhos» (Co).

O formulário desta missa encontra-se no Missal Romano, no dia 22 de

Agosto; o prefácio tem algumas ressonâncias que recordam a Acção de graças e Invocação do Rito da Coroação de uma imagem de Nossa Senhora (Celebração das Bênçãos, pp. 572-573).



[Texto extraida da «Coletênea de Missas de Nossa Senhora», p. 145s.]

Komentarze

Popularne posty z tego bloga

Diferentes numerações e tradução dos Salmos

Diferentes numerações e tradução dos Salmos Muitas vezes, encontramos em nossas Bíblias e nos folhetos de Missa dois números diferentes em cima de um Salmo. Um número está entre parênteses. E, em geral, a diferença entre os dois números não passa de um. Por que acontece isso? Precisa ser dito, por primeiro, que os Salmos foram escritos, originalmente, na língua hebraica. Assim chegaram a fazer parte das Sagradas Escrituras do povo judeu. Posteriormente, por sua vez, também os cristãos acolheram essas tradições – e, com isso, os Salmos – como suas Sagradas Escrituras, lendo tais textos como primeira parte de sua Bíblia, ou seja, como Antigo Testamento. “Antigo” indica, neste caso, simplesmente aquilo que existiu por primeiro.   A numeração diferente dos Salmos,

Magnificat - Cântico de Maria (Lc 1,46-55)

Magnificat - Cântico de Maria (Lc 1,46-55) Atenção!!! Em breve o novo livro do padre José Grzywacz, CSsR Magnificat: cântico revolucionário de Maria, a mãe de Jesus. CURSO DE MARIOLOGIA -  Pe. Eugênio Antônio Bisinoto C. Ss. R. Organização: Pe. Jozef Grzywacz, CSsR No canto de Maria (Lc 1,46-55), Lucas traz belíssimo hino em que Maria , cheia de fé, louva a Deus em sua vida, na história da humanidade e no povo de Deus. -    O Magnificat é o canto de Maria na casa de Isabel e de Zacarias, em que ela, cheia do Espírito Santo, proclama as maravilhas de Deus em sua existência e no povo. 1.    O canto de Maria foi denominado de Magnificat, primeira palavra na versão desse hino, significando engrandecer ou exaltar.

A BÍBLIA MANDOU E PERMITE O USO DE IMAGENS DE SANTOS

A BÍBLIA MANDOU E PERMITE O USO DE IMAGENS DE SANTOS Sobre o uso de imagens no culto católico, leia sua Bíblia em: Êxodo 25, 18-22;31,1-6 (Deus manda fazer imagens de Anjos); Êxodo 31,1-6 (Deus abençoa o fazedor de imagens) Números 21, 7-9; (Deus manda fazer imagem de uma Serpente e quem olhasse para a imagem era curado) 1 Reis 6, 18. 23-35; I Reis 7, 18-51; (O Templo de Jerusalém era cheio de imagens e figuras de anjos, animais, flores e frutos) 1 Reis 8, 5-11; (Deus abençoa o templo de Jerusalém cheio de imagens e figuras) Números 7, 89; 10,33-35; (Os judeus veneravam a Arca que tinha imagens de Anjos e se ajoelhavam diante dela que tem imagens) Josué 3, 3-8; (procissão com a arca que tinha imagens) Juízes 18,31 (Josué se ajoelha diante da Arca com imagens para rezar) 1 Samuel 6, 3-11; (imagens são usadas)