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300 anos

Ano Jubilar Mariano: celebração de um grande evento da nossa fé
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A festa de Nossa Senhora Aparecida, no dia 12 de Outubro deste ano, tem uma importância singular: será a abertura do Ano Jubilar Mariano, que se estenderá até o dia 11 de outubro do ano que vem. É o início da preparação próxima para a grande solenidade da celebração dos 300 anos do encontro da imagem milagrosa de nossa Mãe celestial pelos três pescadores, no Rio Paraíba do Sul. A imagem da Imaculada Conceição encontrada em 1717 foi chamada depois pelos devotos com o carinhoso nome de Aparecida, e, mais tarde, o nome da Santa deu origem ao nome da cidade.
A grande preparação do Ano Jubilar começou com a peregrinação da imagem da Padroeira e Rainha do Brasil pelas dioceses, paróquias e comunidades de todo o nosso país, peregrinação que ainda continua e prosseguirá em algumas Dioceses durante o Ano Jubilar.
 "O Ano Jubilar Mariano não quer ser simplesmente um ano de recordação de um acontecimento histórico nem somente de inaugurações, mas um tempo de preparação para a celebração de um grande evento da nossa fé".
Uma das características que temos desde o início da história do Brasil é a fé católica, a começar com a “primeira Missa”, celebrada por Frei Henrique Soares de Coimbra, no dia 26 de abril de 1500, em Porto Seguro, na Bahia. A devoção mariana faz também parte do conteúdo da primeira evangelização no século XVI, e foi porta aberta de acesso ao conhecimento de Jesus Cristo.
A devoção a Nossa Senhora Aparecida é uma marca indelével na nossa história e, no próximo ano, completará três séculos do encontro de sua imagem, e isso precisa ser comemorado e celebrado.
O Ano Jubilar Mariano não quer ser simplesmente um ano de recordação de um acontecimento histórico nem somente de inaugurações, mas um tempo de preparação para a celebração de um grande evento da nossa fé que procura resgatar as principais dimensões deste fato tão singelo e surpreendente que foi o encontro de uma imagem partida em dois pedaços, em dois lances de rede, em lugares próximos um do outro, pelos três pescadores.
A propósito disso, afirmou o Papa Francisco: “Primeiro o corpo, depois a cabeça, em seguida a unificação do corpo e cabeça: a unidade. Aquilo que estava quebrado retoma a unidade. O Brasil colonial esteve dividido pelo muro vergonhoso da escravatura. Nossa Senhora Aparecida se apresenta com a face negra, primeiro dividida, mas depois unida, nas mãos dos pescadores. Em Aparecida, logo desde o início, Deus dá uma mensagem de recomposição do que está fraturado, de compactação do que está dividido. Muros, abismos, distâncias ainda hoje existentes estão destinados a desaparecer. A Igreja não pode descurar esta lição: ser instrumento de reconciliação”.
Que o Ano Jubilar Mariano seja uma ocasião para levarmos esta mensagem ao nosso sofrido mundo atual.

Dom Raymundo Damasceno Assis
Cardeal Arcebispo de Aparecida

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