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A espiritualidade de São Maximiliano Kolbe


A espiritualidade de São Maximiliano Kolbe

Raimundo Kolbe era de uma família polonesa católica muito simples. Seus pais eram muito trabalhadores e o garoto era bem travesso. Um dia, sua mãe lhe perguntou, um pouco irritada com as travessuras: “O que vai ser de você, menino?” Essa pergunta entrou em seu coração de tal maneira que foi à Igreja perguntar à Virgem Maria a mesma coisa. Mais tarde, contou à sua mãe que, em uma experiência mística, a Virgem lhe mostrou duas coroas: uma branca, pela pureza, e uma vermelha, pelo martírio, pedindo que escolhesse uma delas. Ele disse que escolhia as duas.
Ele nasceu em 1894 e, aos 16 anos, recebeu o hábito franciscano, escolhendo o nome de Maximiliano. Ele teve muitas provas interiores com relação à sua vocação. Era um garoto muito inteligente e as ciências - especialmente a física e a matemática - estavam lhe chamando cada vez mais para uma vida fora do sacerdócio. Mas se manteve firme na sua decisão e, em 1911, fez seus primeiros votos e foi para Roma estudar.
Foi ordenado sacerdote aos 24 anos e entendeu que sua missão era combater a indiferença religiosa. “Temos que nos esforçar para dar glória a Deus com o máximo de nossas capacidades.” Para isso, fundou os Cavaleiros da Imaculada, que tinham o ideal de conquistar todas as pessoas para Cristo, por meio de Maria. Os cavaleiros usavam a medalha milagrosa de Maria e rezavam todos os dias a oração: “Ó Maria sem pecado concebida, orai por nós que recorremos a vós” e adicionavam, “pedindo especialmente pelos inimigos da Igreja e pelos que são teus protegidos.”
O Padre Maximiliano também fundou um jornal que se chamava “O Cavaleiro da Imaculada”, que se manteve por doações e cresceu muito rapidamente. No ano de 1938, contava com 762 irmãos trabalhando nas diversas fases da impressão. Kolbe viajava pelo mundo difundindo esse apostolado. Foi um grande comunicador e sempre viu nesse trabalho uma maneira de ganhar pessoas para o Reino de Deus.

Quando começou a segunda Guerra Mundial, essa obra apostólica católica foi rapidamente visada e alvo de represálias. Maximiliano fortalecia a esperança dos seus irmãos, dizendo:
“A verdadeira cidade da Imaculada está em seus corações.”
Foi preso duas vezes e, na segunda vez, foi transferido para Auschwitz. Os clérigos eram particularmente maltratados nesse lugar.
Uma vez ele foi duramente golpeado e deixado para morrer. Seus companheiros o ajudaram e ele se recuperou gradativamente. Mesmo nesse lugar horrível, Kolbe tratava de anunciar o Reino de Deus e dizia: “Eles não vão matar nossas almas... Não serão capazes de nos privar da dignidade de ser católicos. Não nos daremos por vencidos. E quando morreremos, então morreremos em paz e puros, com os corações entregues a Deus.”
Um dia, um preso conseguiu fugir do campo de concentração e então, pelas regras do lugar, outros dez tinham que morrer como forma de exemplo para os detentos. Um dos guardas escolheu na sorte os dez presos, mas o Padre Maximiliano se ofereceu para trocar de lugar com um deles. Então tiraram todas as suas roupas e os deixaram em uma cela, sem água e sem comida.

Todos os dias, os guardas iam retirar os corpos dos que iam morrendo. E se conta que sempre encontravam os presos rezando o terço ou alguma oração à Virgem Maria, comandados pelo Padre. Quando faltavam somente quatro presos ainda vivos nessa cela, os mataram com uma injeção letal, porque precisavam do lugar. Era dia 14 de Agosto, véspera da festa da Assunção de Nossa Senhora. No dia 15, o corpo do padre foi cremado e, com certeza, ele foi elevado aos céus para estar perto da Virgem e de Jesus, levando consigo as duas coroas, a branca e a vermelha, que Maria o tinha oferecido quando era criança.
É comovente e, ao mesmo tempo, belo ver como uma pessoa que se deixa transformar por Jesus faz tanto bem aos que o rodeiam. O Padre Maximiliano Kolbe é um exemplo do quão magnânima pode chegar a ser a vida do homem que se deixa conduzir por Deus, capaz de atos heroicos de amor ao próximo por amor a Deus, mesmo nos lugares mais terríveis e desumanos. Esses são os santos que nos inspiram a viver um pouco mais como Jesus e com Jesus.
E sempre podemos contar com eles. Sempre existirão pessoas santas que nos inspiram a sermos também santos. É só pensar que um ano mais tarde, em 1942, nesse mesmo campo de concentração terrível, morre outra santa de Deus, Edith Stein, dando outra prova de que o amor é mais forte do que a morte.
Unamo-nos aos santos, caminhemos juntos com eles pelo caminho de Jesus e, dessa maneira, seremos também nós uma luz meio das trevas desse mundo. Uma luz que atraia outros até Jesus.
João Antônio Johas
Licenciando em Filosofia pela Universidade Católica de Petrópolis, Pós-graduando em Antropologia Cristã pela Universidade Católica San Pablo em Arequipa, Peru.

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