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Maria em Marcos e Mateus

Maria no Novo Testamento

A ordem cronológica, dos livros bíblicos do Novo Testamento que falam explicitamente de Maria. São eles:
A Carta aos Gálatas que contém as informações mais antigas sobre Maria – (livro escrito por volta do ano 50 d.C).
O Evangelho de Marcos (escrito por volta do ano 60 d.C)
O Evangelho de Mateus (escrito por volta do ano 70 d.C)
O Evangelho de Lucas (escrito por volta do ano 70 d.C.)
O Livro dos Atos dos Apóstolos (também escrito por volta do ano 70 d.C)
O Evangelho de João (escrito por volta dos anos 90-100 d.C)
Apocalipse (também escrito por volta dos anos 90-100 d.C)

3. A nova família de Jesus: o enfoque de Marcos
Marcos apresenta um retrato de Maria convidada para entrar na escola do seguimento de Jesus (Mc 9,7) e a proclamar a sua fé com valentia (Mc 6,7. 13; 16,15). Logo depois de escolher os doze, Jesus sobe à montanha, lugar do encontro com o Pai, e aí cria uma nova família, a família dos seguidores, inclusive Maria, sua mãe,  é convidada a fazer parte deste discipulado tornando-se uma "peregrina da fé". 
No evangelho de Marcos, o primeiro a ser escrito,
Maria aparece no meio dos familiares de Jesus, sem qualquer destaque. O evangelista mostra com clareza que, para Jesus, importa sobretudo uma nova família, não mais formada por laços de parentesco. A verdadeira família de Jesus será, de agora em diante, a dos seus seguidores, ou seja, os discípulos e discípulas que fazem a vontade do Pai. Sobre Maria tem duas passagens, que nos referem algo a respeito de Maria:
1. Mc 3,31-35 – sua mãe e sues irmãos procuravam Jesus.  Jesus precisa romper com a família para ter liberdade de anunciar o Reino de Deus (Mc 3)
2. Mc 6,1-3: Jesus é o filho de Maria
O Evangelho de Marcos:(+ou-60) Maria = Mãe clânica ou canal do Messias.

4. Maria em Mateus
O Evangelho de Mateus: (+ou-70) Maria= Mãe virginal do Messias segundo as profecias Mateus destaca Maria como mulher descendente do povo de Deus e sua ação é colaborar no cumprimento das Escrituras. "Eis que a virgem conceberá e dará a luz um filho" (Is 7,14). Ela, mesmo no seu silêncio, tem uma missão especial a favor de Jesus, o Salvador do povo. Maria aparece como aquela mulher que vive plenamente o seguimento a Jesus e é fiel às exigências feitas por Ele: Maria ama a Jesus acima de tudo (Mt 10,37), Ela acompanha o Filho em todos os momentos, mesmo que lhe custe dor e sofrimento (Mt 10,38). Maria é capaz de perder tudo para manter-se unida a Jesus (Mt 10,39). Maria, com sua vida, sua obediência e sua proximidade junto a seu Filho, é a perfeita discípula e modelo de seguimento para todos nós. 
Mateus acrescenta um dado novo. Ele prepara o anúncio da vida pública de Jesus com os “relatos de infância”, que estão centrados na figura de José, o homem justo que sempre age de acordo com o apelo de Deus. Assim, José acolhe a Maria como sua esposa e não tem relações intimas com ela até o nascimento. Adota Jesus como seu filho, mesmo não sendo o pai biológico e protege a ambos dos perigos que surgem. Maria é apresentada como aquela que concebe pela ação do Espírito e está unida ao filho, como mostra a expressão “o menino e sua mãe”, repetida 5 vezes.
       A mãe virginal do Messias (Mt 1)
       Com José, cuida do menino Jesus (Mt 2)
        
Interessa-nos o Evangelho da infância em Mt 1-2

Mt 1,1-17 – a genealogia de Jesus. Entre tantos homens, somente quatro mulheres, além de Maria, são citadas por Mateus nessa lista genealógica: Tamar, Raabe, Rute e a mulher de Urias (Betsabé), respectivamente: uma incestuosa, uma prostituta, uma estrangeira (era proibido aos israelitas casarem-se com estrangeiras) e a que foi tomada como esposa pelo rei Davi, que para obter isso encomendou a morte de seu marido, Urias, significando aqui o assassinato e o adultério. O versículo 16, quebra o ritmo...Jacó quebrou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus chamado Cristo” No mistério de Jesus foi enquadrado o mistério de Maria, a Mãe de Jesus.
Mt 1, 18-23 “A origem de Jesus Cristo deu-se do seguinte modo: Maria sua mãe... Este trecho afirma que José era o homem justo. Cita-se Is 7,14, referencia a palavra almah – que significa apenas a jovem mulher, sem especificar se é casada ou não.

5. E agora, José? - Mt 1,18-25

José era da família real, descendente de Davi. Cuidou de Jesus até os doze anos....depois um grande silêncio. O anjo disse “Toma contigo Maria”.. “Tu lhe porás o nome de Jesus”- Mt 1,20-21. “Teu pai e eu te procurávamos aflitos”Mt 2,48. Era homem justo em três níveis:
- frente à lei – respeito,
- na relação com as pessoas,
- perante Deus.

É dezenove vezes citada no Novo Testamento, entre elas: «A virgem engravidará e dará à luz um filho... Mas José não teve relações com ela enquanto ela não deu à luz um filho. E ele lhe pôs o nome de Jesus.» (Mateus 1:23-25), "Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus... será chamado Filho do Altíssimo." Maria pergunta ao anjo Gabriel: "Como acontecerá isso, se sou virgem (literalmente: se não conheço homem)?" O anjo respondeu: O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que nascer será chamado santo, Filho de Deus (Lucas 1:26-35)

6. Síntese sobre Maria nos Evangelhos

1. O aparecimento do arcanjo Gabriel, e anúncio de que seria ela a mãe do Filho de Deus, o prometido Messias (ou Cristo), (Lucas 1:26-56) a (Lucas 2:1-52); compare com Mateus 1:2).
2. A visitação à sua prima Isabel e o Magnificat (Lc. 1,39-56).
O nascimento do Filho de Deus em Belém, a adoração dos pastores e dos reis magos (Lc. 2,1-20).
3. A sua purificação e a apresentação do Menino Jesus no templo (Lc. 2,22-38).
4. À procura do Menino-Deus no templo debatendo com os doutores da lei (Lc. 2,41-50).
5. Meditando sobre todos estes fatos (Lc. 2,51).
6. Nas bodas de Casamento em Caná, na Galiléia (João 2:1-11).
7. À procura de Cristo enquanto este pregava e o elogio que Lhe faz (Lc. 8,19-21) e (Mc. 3, 33-35).
8. “Stabat Mater” - Ao pé da Cruz quando Jesus aponta a Maria como mãe do discípulo e a este como seu filho (Jo, 19,26-27).
9. Depois da Ascensão de Cristo aos céus, Maria era uma das mulheres que estavam reunidas com os restantes discípulos no derramamento do Espírito Santo no Pentecostes e fundação da Igreja Cristã. (Atos 1:14; Atos 2:1-4).
E não há mais nenhuma referência ao seu nome nos restantes livros do Novo Testamento, salvo em Lucas (11, 27-28): “Felizes as entranhas que te trouxeram e os seios que te amamentaram”.

7. As palavras de Maria

Nos Evangelhos, Maria faz uso da palavra sete vezes, três delas dirigidas ao Anjo da Anunciação, o Magnificat, em resposta a Isabel, duas dirigidas ao seu Filho e uma só e última vez dirigida aos homens (aos servos das bodas de Caná) que a Igreja Católica conserva com todo o valor de um testamento.
1. “Como poderá ser isto, se não conheço varão? (Lc. 1,34),
2. "Eis a escrava do Senhor". (Lc. 1,38),
3. "Faça-se em mim segundo a tua palavra." (Lc. 1,38),
4. "A minha alma engrandece o Senhor." (Lc. 1,46-55),
5. "Filho, porque fizeste isto conosco? eis que teu pai e eu te procurávamos angustiados." (Lc 2,48),
6.  "Não têm mais vinho"... (Jo. 2,3),
7. "Fazei tudo o que Ele vos disser" (Jo. 2,5).

8.  As palavras dirigidas a Maria

Nos Evangelhos oito vezes a palavra é dirigida a Maria:
1. A saudação do anjo: “Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo”. (Lc 1,28).
2. O anúncio da Encarnação: “Eis que conceberás no teu seio e darás à luz um filho a quem porás o nome de Jesus” (Lc. 1,30-33).
3. Por obra e graça do Espírito Santo: “O Espírito Santo descerá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o que nascer será chamado Santo, Filho de Deus” (Lc. 1,35-37).
4. Simeão lhe fala da espada que trespassará o coração: ...”e uma espada trespassará a tua própria alma a fim de que se descubram os pensamentos de muitos corações” (Lc. 2,34).
5. Isabel, ao responder a sua saudação: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” (Lc 1, 42-45).
6. O Menino-Deus lhe responde no templo: “Por que me buscáveis? Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai?” (Lc. 2,49).
7. Jesus em Caná respondeu-lhe: “Mulher, isso compete a nós? Minha hora ainda não chegou” (Jo.2,4).
8. Cristo na cruz: "Mulher, eis aí o teu filho" (19,26-27).
           
            As Escrituras fazem-nos compreender que Jesus passou com ela trinta anos, sem contar o período de gravidez e os anos de vida pública (Lc 2,51).  O Apocalipse diz-nos que ela é a verdadeira Arca, que estava no cerne de todo o Antigo Testamento (Ap 11,19). Maria "bendita entre todas as mulheres" (Lc 1,42), "cheia de graça" (Lc 1,28) sobre quem o Espírito Santo repousa (Lc 1,35) deve, ela mesma, declarar que "todas as gerações a chamarão de bem-aventurada" (Lc 1,48).
É importante tentar compreender e aprofundar, com a Igreja (At 8,31), todo o alcance da Palavra de Deus. Jesus disse que se deve julgar a árvore pelos frutos e que a qualidade do fruto constitui uma medida da qualidade da árvore (Mt 7,20; 12,33; Lc 6,43). Ora, não pode haver fruto mais belo que o Próprio Jesus. E como Jesus é o Fruto Bendito (Lc 1,42) do seio dessa extraordinária árvore que é Maria, só olhando para Ele Próprio poderemos ter uma idéia da grandeza e da bondade da Mãe de Deus... Voltemos às Escrituras, pois como Hugues de Saint Victor resumia, retomando Santo Afonso de Ligório: "Tal Cordeiro, tal Mãe, pois a árvore conhece-se pelo fruto".

9. As expressões bíblicas mais bonitas a respeito de Maria - as sete jóias

1. Ave cheia de graça – kecharitomenee (Lc 1,28);
2. A bendita entre as mulheres (Lc 1,42);
3. A mãe do meu Senhor (Lc 1,43);
4. Aquela que acreditou (Lc 1,45);
5. Aquela que todas as gerações proclamarão bem-aventurada (Lc 1,48);
6. Deus faz nela as grandes coisas (Lc 1,49);

7. Ela é a Mulher, nova Eva (Jo 2,4), (19,26) e (Ap 12,1).

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