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Retrato de Maria Poesia

Retrato de Maria
Alma

Escrita estava em ti a humanidade
Do Deus onipotente.
Alma de luz, trouxeste a Divindade
A carne padecente!



Coração

Louco de amor e entre canções fremido,
 Senti toda minha alma vaporosa,
Como se diluísse ao raio infindo,
Daquele coração de Mãe bondosa.

Fronte

A brisa
Tem ânsia de ser beijo e ao seu redor desliza. 
A estrada
De flores se alcatifa ao seu fulgor... 
E nada Atingirá seu porte, ó fronte imaculada!

Face

Deus quando fez a luz não a formou inteira. 
Os raios mais sutis deste elemento,
 Deixou para gravar, em síntese altaneira,
Na face de Maria — esplêndido portento!

Cabelos

E os louros cabelos da Virgem tão bela
Com calma singela tudo isso continham
Cabelos tão louros, tão louros que os astros
Nos seus áureos rastros inveja mantinham.


Olhos

Olhos de Maria! Como são bonitos!
Como são sublimes... dois faróis benditos 
Dilatando luzes, espalhando amor!
As estrelas todas fosforescem neles,
Julgo até que os anjos moram dentro deles 
Num festim de brilho, de celeste ardor.

Lábios

Lábios de Mãe! Lábios ternos,
Lábios puros e maternos, Entrada do paraíso.
Sois as cítaras dos sonhos Mais celestes e risonhos, 
Melodiando um sorriso.

Braços

São os braços de mãe ou repouso do filho... 
Ah! Dos órfãos ateus!... Ah! Dos que mãe não têm!
Não ter mãe neste mundo é andar sem ter um trilho,
É viver sem ter vida, é penar sem ter bem.

Mãos
Mãos tecidas pelo eterno, o mais terno Tecelão do grande amor.
Só o céu em doce ode medir pode,
Medir pode o seu valor.
Pés

Vossos pés são a barca da vida, Mais risonha, feliz e querida,
 Afastada dos vis escarcéus. E no bojo da nau da esperança,
 Que navego bradando à bonança:
Quando irei para o reino dos céus?

Manto

Na dobradura mais primorosa,
Teve seus talhes de resplendor,
Manto de Virgem tão carinhosa,
Teto azulado do próprio amor.

Vestido

De estrelas franjado, de aurora tecido,
Teu rico, teu belo, teu leve vestido
Nas mãos teceras dos anjos brilhantes
Foi rastro de luzes ridentes, faiscantes.

Véu

Flutuante, ondeante,
Véu de amor, vem cobrir-me.
Vem vestir-me de candor!


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