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Internet na Evangelização - Afonso Murad

Certa vez, fui a uma tradicional cidade de Minas Gerais dar um curso intensivo de Teologia. Na época, eu também fazia um programa diário sobre Maria na Rádio Aparecida. Então, perguntei ao padre se havia rádio na cidade e qual era a presença da Igreja nesta mídia. Ele me respondeu com certa indiferença: “Ah, tem lá um grupo de carismáticos que fazem uns programas durante a semana”. Por intermédio de outro padre, fui convidado a fazer a “Hora do Angelus”. O operador da rádio me disse então: “Irmão, há dias em que eu não sei o que fazer aqui às seis da tarde, pois ninguém me orienta ou me dá material para os programas. Nossa rádio atinge muitas pessoas na cidade e principalmente nas comunidades rurais, e me dá pena de ver que este espaço não é utilizado”.

Voltei para casa triste. No dia seguinte, conversei com alguns padres e leigos. Perguntei-lhes: Porque vocês não assumem estes e outros espaços na rádio? Houve um silêncio, e depois alguém arriscou uma resposta: “Temos muito o que fazer na paróquia. Não sobra tempo!”. Na realidade, o problema não estava no tempo, mas nas prioridades. Estimulei que criassem uma equipe da pastoral da comunicação do rádio. E assim, eles fizeram.

Se a Igreja ainda tem dificuldades em evangelizar com o rádio, um veículo de comunicação tão popular e tradicional, imagine então com a internet, um meio novo, que despontou nos últimos anos e cresce rapidamente, utilizando recursos inéditos.
Um meio pouco conhecido no âmbito eclesial

Predominam medo e preconceito, quando se fala em Internet nos meios eclesiais. Há um número significativo de padres, bispos e agentes de pastoral, sobretudo os de faixa etária superior a 50 anos, de “analfabetos digitais”. Ou seja, não sabem e nem se dispõem a utilizar o computador ou acessar a internet. Portanto, falam daquilo que não conhecem, nem utilizam.

Alguns repetem o discurso moralista: “o computador e a internet estão destruindo as relações. As pessoas já não conversam entre si e passam muitas horas diante da máquina”. Ou: “A internet é um antro de perdição”. É verdade que o acesso ao computador, com o conseqüente uso da internet, se realizado sem critérios e sem limites de tempo, apresenta sérios riscos à convivência humana. Pode substituir o necessário contato entre pessoas na família e na comunidade. Além disso, pode levar a pessoa a processos de dependência ou a enredar-se na pornografia, na violência ou outras vias desumanizadoras. De outro lado, a internet abre amplas possibilidades de comunicação não mais presencial, e sim virtual.
A Internet é uma rede de computadores mundial de acesso de público ilimitado que utiliza uma infra-estrutura de telecomunicações homogênea. Atualmente qualquer pessoa física ou jurídica pode participar da Internet. Os requisitos são possuir um computador, um programa (software) e uma conexão com um provedor de acesso. Para viabilizar a troca de mensagens na Internet foi desenvolvido o protocolo de comunicação TCP/IP – Transmission Control Protocol/Internet Protocol. (Em português: Protocolo de Controle de Informação/Protocolo da Internet). Sua função é dividir uma mensagem em vários pacotes compatíveis com a rede e encaminhá-los ao computador com um determinado endereço na Internet.

A história da Internet começa na guerra fria na década de 60 com o medo da aniquilação numa guerra nuclear. O Departamento de Defesa Norte Americano desenvolveu uma rede de computadores para a transmissão de informações imune a sabotagens. A idéia foi criar uma rede com vários computadores que pudessem trocar informações através de várias conexões independentes, de tal forma que se uma conexão ou um computador fossem paralisados os outros poderiam continuar a realizar esta tarefa. Anos depois, a internet começou a ser usada por empresas e por pessoas para se comunicarem através de emails ou correio eletrônico. E depois, se estendeu a muitas outras possibilidades. (Fonte: www.efagundes.com/artigos)

Do ponto de vista humano, a internet é mais do que uma rede de computadores. Transformou-se numa Rede de redes entre pessoas e organizações. Sendo assim, ela não tem dono ou um poder central, embora seja monitorada e controlada de várias formas. 
A sociedade da Internet, grupo sem fins lucrativos formado em 1992, supervisiona a formação de políticas e protocolos que definem como usamos e interagimos com a Internet. Portanto, Internet é uma coleção global de redes, grandes e pequenas. Estas redes se conectam de vários modos diferentes. De fato, o nome realmente vem desta idéia de redes interconectadas. (Fonte:informatica.hsw.uol.com.br/infra-estrutura-da-internet.htm)

A internet facilita a comunicação entre pessoas, grupos e organizações por meio de muitos recursos. Citemos os mais conhecidos: correio eletrônico (email ou emeio); redes ou grupos em torno a assuntos comuns; redes de relacionamento (como Orkut e Facebook); comunicação instantânea interpessoal através de escrita, voz ou vídeo (como o MSN ou Skype); vídeo-conferência (três ou mais pessoas conectadas); site (sítio ou página na internet); portal (página mais complexa, que se abre para várias áreas da informação); blog (diário virtual que permite participação do internauta); compartilhamento de textos, músicas ou vídeos (como Youtube e Scribd), compartilhamento de programas, rádio e TV virtuais, biblioteca virtual (como o Google books) e mensagens para celulares e smartphones. Isso sem falar da transmissão de dados de natureza técnica, tais como planilhas financeiras, projetos, dados contábeis, listas de nomes, estatísticas, fichas cadastrais, registros e documentos. Por fim, a internet está se tornando também um importante meio de entretenimento, ao oferecer vídeos, clipes e transmissão de alguns programas de rádio e TV em tempo real.

Internet e o mundo dos jovens

No Brasil, acontece um fenômeno assustador. Parcela crescente da juventude, de todas as classes sociais, acessa a internet praticamente todos os dias. Os ricos têm computadores com conexão de banda larga em casa. Os pobres aprendem a usar o computador e a internet nas iniciativas de inclusão digital, que se multiplicam em todos os cantos do país, e freqüentam as “Lan Houses” dos bairros de periferia. Os jovens não somente são usuários da Internet. Uma minoria qualitativa participa das comunidades que geram programas (softwares) livres, compartilha informações e aperfeiçoa técnicas.

Na última semana de janeiro de 2010, aconteceu em São Paulo um evento inusitado. Aproximadamente seis mil jovens acamparam no “Campus Party”. Os “campuseiros” se divertiram, estudaram, participaram de seminários, “baixaram” muitos arquivos da internet e partilharam seus conhecimentos sobre informática. Uma articulista da Folha de São Paulo, que lá esteve, assim descreveu sua experiência: “Precisamos entender como a inteligência e o conhecimento são compartilhados hoje e para onde apontam. A revolução da tecnologia da informação provocou mudanças tão profundas que ainda não conseguimos entender para que lado faz pender a saga da humanidade. Quem poderia prever, poucas décadas atrás, a formidável expansão do universo das redes de relacionamento e troca de informação via internet?

A Campus Party é o grande evento dessa nova cultura digital. O que mais me comoveu foi ter reconhecido naqueles jovens o mesmo inconformismo, generosidade e disposição para mudar o mundo que em outras gerações se manifestavam de outras formas. Participei de uma iniciação digital e da “desconferência”, onde convidado e platéia estão quase no mesmo nível de protagonismo e a conversa toma o rumo que essa interação permite.
Durante o percurso entre os campuseiros, tive a sensação de estar entrando numa mata densa, cheia de boas surpresas e riscos, onde deleite e perigo têm uma linha tênue de separação. Edgar Morin (diz) que para sair da crise em que nos encontramos é necessário promover o diálogo de saberes. Na Campus Party, me senti o tempo todo praticando esse preceito. E percebi como ele é fundamental e empolgante. (M. Silva, FSP, 1 fev 2010).

A internet faz parte do dia a dia de muitos jovens, a ponto de constituir parte de sua cultura. Eles transitam no mundo virtual com muita facilidade e são capazes de realizar tarefas simultâneas, como estudar, ouvir rádio e digitar mensagens na internet. Fascinam-se com as comunidades virtuais, compartilha imagens, sons e experiências. Em menor grau, utilizam a internet como instrumento de pesquisa para uso escolar e acadêmico. Seguramente, isto oferece perigos, pois existem muitas coisas na internet que podem desvirtuar o caminho existencial da juventude. Mas há também chance para anunciar o evangelho e fortalecer a comunidade dos seguidores de Jesus.

Não se sabe, com precisão, como os jovens lidam com os temas religiosos na internet. O fato indiscutível é esse: se a Igreja quer evangelizar os jovens, deve também estar presente no espaço virtual da internet, com todos os recursos possíveis que ela dispõe. E principalmente, deve identificar e engajar os jovens criativos, para que eles sejam produtores de conhecimento e de informação na internet. Evangelizadores de outros jovens no mundo virtual e real! Somente acreditando nos jovens e investindo neles, poderá realizar esta missão.

Janelas de possibilidades da internet

Aconteceu no dia 23 de janeiro de 2010. A notícia foi publicada em várias páginas da internet. Em sua mensagem para a Igreja Católica no Dia Mundial da Comunicação, o papa, de 82 anos, reconheceu que os padres devem aproveitar ao máximo o “rico menu de opções” oferecido pelas novas tecnologias. “Por Deus, tenham um blog!”, disse Bento 16 aos padres católicos, afirmando que eles devem aprender a usar novas formas de comunicação para difundir o evangelho.
“Os padres são assim desafiados a proclamar o evangelho empregando as últimas gerações de recursos audiovisuais –imagens, vídeos, atributos animados, blogs, sites– que juntamente com os meios tradicionais podem abrir novas visões para o diálogo, evangelização e catequização” (Bento 16). Neste mesmo discurso, o papa alertou os padres de que não tentem tornarem-se estrelas da nova mídia. “Os padres no mundo das comunicações digitais devem ser mais chamativos pelos seus corações religiosos do que por seus talentos comunicativos”, disse ele.

No ano passado, um novo site do Vaticano, http://www.pope2you.net/, foi lançado, oferecendo o aplicativo chamado “O Papa se encontra com você no Facebook”, e outro que permite acesso aos discursos e mensagens do Papa nos iPhones ou iPods dos fiéis.

Esta notícia faz pensar. Trata-se de um apelo para toda a Igreja, em suas múltiplas iniciativas e formas de expressão. Presbíteros, religiosas(as) e leigos, todos os agentes de pastoral precisam responder aos desafios das “mudanças culturais de hoje” se quiserem atingir sobretudo os mais jovens. Mas, afinal, porque evangelizar também pela internet?

A internet, como canal de comunicação, abre enormes possibilidades de evangelização. Elenquemos brevemente:

- O custo de implantação e manutenção é mínimo, se comparado com outras mídias, como rádio, TV e jornal.

- O recurso à internet, através de sites e blogs, reforça a mensagem transmitida por outras mídias. Possibilita a atualização de notícias, acesso à informação já veiculada e a interatividade com o público. Basta ver como os grandes jornais desenvolveram suas páginas na internet, que são muito visitadas. O mesmo se dá com determinados programas de televisão, que se prolongam num diálogo em “chats” ou outra forma de comunicação.

- Através da internet, a Igreja pode mostrar sua face plural e diversificada. Ela não fala apenas com uma voz, mas a várias vozes. Para alguns, isso pode soar como ameaça à unidade. Na prática, se construída em espírito de diálogo e respeito mútuo, estimula a tolerância, a caridade e o debate enriquecedor. Em suma, favorece a construção da unidade na diversidade.

- Comunidades sociais (como Orkut e Facebook) e sites ajudam a estreitar os laços da Igreja-comunidade com seus membros. Como é bom visitar a página de uma paróquia e ver fotos, textos e depoimentos de encontros e eventos. Os momentos comunitários se prolongam e ganham visibilidade.
- A internet, nos seus múltiplos recursos, oportuniza comunicar e testemunhar a fé cristã de muitas formas: textos, fotos, aúdio e vídeo. As novas gerações se desenvolvem na cultura virtual, cercada destes recursos. Não somente consomem, mas também produzem conhecimento com estes meios. Evangelizar pela internet não é somente espalhar textos, arquivos com belas imagens ou apresentações de powerpoint. A grande novidade consiste e estimular e preparar as novas gerações para que sejam protagonistas da evangelização, agentes ativos e criativos.

- Algumas pessoas, devido às suas aptidões, ganham notoriedade na rede. Recordemos aqui, entre tantos casos de sucesso, o de Mallu Magalhães, que tornou conhecido seu talento musical no meio dos jovens pela internet. Imaginemos como isso pode se dar no âmbito da evangelização de crianças, adolescentes e jovens.

- A internet oferece um espaço de interlocução com homens e mulheres de outras crenças, que buscam a Deus, cultivam a espiritualidade e pautam sua existência pela ética. Alguns desses interlocutores manterão suas crenças, reconhecendo-se em sintonia com os cristão na grande causa do BEM, e reforçarão sua fé e sua esperança. Para outros, será a oportunidade de descobrir uma face nova do evangelho e da Igreja, despertando o interesse de participar dela.
- A internet é hoje a fonte de informação mais acessível, fácil, rápida e econômica. Neste sentido, não somente é um espaço para evangelizar, mas também uma fonte de subsídios. Auxilia o agente de pastoral, fornecendo-lhe dados preciosos sobre a cultura contemporânea, tendências, opiniões e percepções de mundo. Por isso mesmo, também exige discernimento e critérios para a seleção das informações.

- A Igreja promove várias iniciativas em vista do bem da sociedade. Sustenta ou apóia grupos de socioeconomia solidária, movimentos populares, grupos de mulheres, obras sociais com crianças e jovens em situação de risco pessoal e social. Forma cidadãos com consciência social e ambiental. Mas a visibilidade destas iniciativas deixa a desejar. A internet oferece possibilidade de divulgação das práticas solidárias que nascem da fé e expressam uma crença que transforma a sociedade.

Exigências de evangelização pela internetO espaço virtual não substitui o presencial, pois a vivência da fé postula vínculos afetivos e proximidade entre as pessoas. A evangelização pela internet não é a solução, mas somente uma parte dela. Há que se cuidar da qualidade dos processos evangelizadores com os grupos efetivos, como na liturgia, na catequese, na pastoral de juventude, nos círculos bíblicos, nos grupos de oração. Para a Igreja, a comunicação pela internet enriquece, amplia, diversifica e divulga uma prática real, sustentada em pessoas e processos. Não se trata de uma imagem simulada, mas da expressão da realidade.

A evangelização no espaço virtual tem suas exigências. Quem já está mergulhado neste meio, descobriu que não basta lançar informações, de qualquer forma. Vejamos alguns cuidados da evangelização pela internet.
A primeira exigência consiste em aprender o que é específico da internet, suas possibilidades e limites. Em vários casos, é necessário recorrer a um profissional da área. Em outros, é preciso uma formação específica, superando assim o amadorismo e a improvisação.

A cultura midiática valoriza muito a imagem, a estética, o “design”. Um site, um blog ou qualquer outro recurso deve ser leve e bonito. Infelizmente, um percentual significativo de material produzido por pastorais, movimentos e demais orgãos da Igreja não desenvolvem bem este quesito. É preciso investir na beleza, clareza e navegabilidade dos sites eclesiais, de forma que eles se tornem mais atrativos.

A mensagem escrita na internet é breve, concisa e direta. Para isso, deve-se desenvolver a capacidade de se expressar com menos palavras, concentrando-se no essencial. Exemplo radical disso é o microblog “Twitter”, que exige que o “twitteiro” se comunique como somente 140 caracteres. Com a internet, aprendemos a falar menos e dizer mais.

O uso da internet na evangelização coloca uma grande exigência para a Igreja, que é um apelo de conversão. Não basta entrar num canal novo ou usar recursos contemporâneos. Trata-se sobretudo de renovar o próprio contéudo da mensagem, numa relação dialogal com o mundo contemporâneo. Há grupos fundamentalistas, de diversas religiões e Igrejas, que sabem usar muito bem a Internet. Mas o seu horizonte náo é de rede, de intercomunicação, em vista da criação de uma sociedade planetária. Colocam-se na postura de transmitir uma verdade congelada e inflexível. Conosco, não deve ser assim. Somos discípulos e missionários, aprendizes e anunciadores, num diálogo enriquecedor com outras religiões, homens e mulheres de bem, movimentos sociais e ecológicos, governos e empresas. A internet, enquanto rede de interconexões, põe para a Igreja a tarefa de vencer a tentação da autosuficiência, do orgulho e do senso de superioridade. Faz-nos mais humildes, peregrinos, exercitantes do discernimento comunitário.

A internet pode ajudar a Igreja e exercitar sua catolicidade de forma nova. A Igreja se proclama “católica” porque é una, sendo diversa, em todas as partes do mundo. Ao mesmo tempo que inculturada em determinado campo geográfico ou cultural, ela é “comunidade de comunidades”, unida em torno a seus pastores, constituindo uma grande rede mundial. Seria muito pouco se cada paróquia, movimento ou pastoral criasse seu espaço na internet. E em breve, estaríamos numa grande competição interna e haveria uma sobrecarga de informação. Deve-se suscitar uma grande comunidade de aprendizagem, de forma que as pessoas e os grupos aprendam uns com os outros. Isso acontece simultaneamente em vários âmbitos: conteúdo e metodologia para evangelizar, partilha de experiências bem sucedidas e difusão de ferramentas. É preciso romper o isolamento e favorecer a “gestão do conhecimento” na pastoral. Somente assim a Igreja dará conta de acompanhar as rápidas mudanças culturais em curso.
Quem usa a internet como meio de evangelização, deve reservar um tempo periódico para isso, diário ou semanal. É preciso manter e atualizar o que se criou. É necessário navegar constantemente na rede e identificar as novas oportunidades e tendências.
Em alguns casos, será necessário a constituição de uma equipe que coordene e maneje, com eficiência e criatividade, o espaço evangelizador na Internet.

Um conviteCerta vez, num sábado à tarde, fiz uma ligação telefônica para o Irmão Zeferino Falqueto, então com 80 anos. Alguém, do outro lado da linha, me respondeu: “Ele não está em casa. No momento, participa de um curso de informática na obra social marista, junto com os jovens”. A notícia me trouxe surpresa e alegria. Até hoje, meu co-Irmão utiliza a internet para mandar notícias, acolher pessoas, manter vínculos, partilhar suas reflexões pessoais. Do seu jeito, com a sua idade, evangeliza pela internet.
A partir deste exemplo de vida do Irmão Zeferino, convido-o, caro leitor, a ser um internauta. Comece com aquilo que lhe atraia a curiosidade e seja útil. Depois, comece a percorrer outras áreas da informação. Tenha cuidado em verificar se suas fontes são verdadeiras e não divulgue notícias de origem duvidosa. Cite sempre os autores. Evite de sobrecarregar a caixa de email dos seus amigos com excesso de mensagens. Selecione o que vai remeter. Selecione também o que você vê. Alinhe-se ao time do Bem e rejeite o uso perverso da Internet. Faça parte da grande corrente da VIDA. Entre na Rede. Seja também um tecelão dela.
Evangelizar na Internet é um novo desafio para a Igreja. Não será uma tarefa para todos, mas seguramente suscitará muitos agentes de pastoral conectados com as linguagens contemporâneas. Parodiando uma conhecida música, pode-se afirmar: “Como são belas as mãos, os olhos, a imaginação e a criatividade dos mensageiros que anunciam a paz”..

Afonso Murad


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