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A riqueza simbólica do Ícone de N. S. Perpétuo Socorro

A riqueza simbólica do Ícone de N. S. Perpétuo Socorro
Pe. Valdivino Guimarães, CSsR,

Acredita-se que o ícone da Mãe do Perpétuo Socorro tenha sido inspirado em uma pintura de São Lucas, que, segundo pesquisadores, além de ter sido médico e evangelista, era também pintor.
O ícone milagroso de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro mede 53 por 41,5 centímetros. De estilo bizantino, possui vasta riqueza simbólica, particularidade própria dessa arte que deve ser observada sob o ponto de vista artístico e teológico.
O ícone é para ser meditado. Seus elementos artísticos, o enriquece e nos convida a contemplá-lo sem pressa em deixá-lo.
A representação facial traz elementos fundamentais. Os olhos são grandes, causando admiração ao espectador, voltados sempre para quem o contempla, lembram que a Mãe de Deus está sempre a trocar olhares com seus filhos, estes, simbolizam a fé em Deus. A boca é pequena, lembra o silêncio a ser observado. As orelhas grandes lembram a importância em escutar a palavra de Deus, orelhas e boca formam um conjunto que nos convidam a escutar a Deus e falar o necessário apenas. A testa grande faz alusão à sabedoria espiritual e ao poder do Espirito Santo. A aparência esguia, esbelta lembra o jejum e a ascese.

Na arte da iconografia, Maria jamais é retratada de forma solitária, traz sempre em seus braços o seu filho bendito, nos apontando a Ele, para elucidar que ele deve ser nosso foco e busca principal. Quando a Virgem Maria é pintada de forma isolada, acredita-se que pode ter sido recortada de outro ícone em que no qual, ela compusera o conjunto de figuras retratado. No ícone da Virgem do Perpétuo Socorro, Jesus Cristo, assustado com os instrumentos da paixão apresentados pelo anjo São Gabriel, se assusta e busca aconchego nas mãos benditas de sua santa mãe, significando confiança total, nesta cena, o olhar de Maria se volta para cada um de nós, seus filhos adotivos.
A sandália pendente ao pé de Jesus está presa por um fio, simboliza talvez o ser humano muitas vezes em estado de pecado, preso por um fio, e sempre merecedor do amor de Jesus Cristo.
Quanto às cores, predominam: Ouro, azul, vermelho, verde e marrom. Todas transmitem significados teológicos.
Azul: Nos primeiros tempos do Cristianismo, as virgens usavam a cor azul, símbolo da pureza. Simboliza a fé, o transcendente, a humildade, o mistério da vida divina. Azul e branco são as cores daquela que se fez tenda para acolher o filho de Deus, que com seu sim sincero, colaborou para que Deus por meio de seu amor se encarnasse e viesse habitar entre nós, a Virgem Mãe de Deus e nossa, ela que é separada do mundo e colocada do centro do mundo divino.Mãe do Perpétuo Socorro, ícone do Amor
Vermelho: Cor da túnica de Maria e da faixa que cinge Jesus. Cor das mães, da beleza, da riqueza, da saúde e do amor. Cor daquele que anima a comunidade santa, o Espirito Santo de Deus, simboliza o sacrifício. Muito comum nas vestes dos mártires, nas de Cristo o mártir por excelência.
Verde: Usado no forro do manto de Maria, no manto do Arcanjo Rafael e na túnica de Jesus Cristo. Faz alusão às plantas, símbolo da regeneração espiritual, paz e tranquilidade.
Marrom: Cor da humildade. Simboliza a terra, como na roupa dos monges que lembra a morte para o mundo.
Ouro: Cor do fundo do ícone e formando luzes nas vestes de Maria e de Jesus. Cor da divindade, cor do sol, simboliza a Luz Divina que irradia o mundo que é transfigurado e é a cor do próprio Cristo. Muito comum nas aureolas daqueles que são reconhecidos santos, também nas vestes dos santos que pela conversão se tornam resplandecentes por meio da luz recebida de Cristo, uma vez que o brilho dos santos não é próprio, mas é proveniente do Altíssimo.
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rogai por nós!
Pe. Valdivino Guimarães, CSsR

Diretor da Academia Marial

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