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Ano da Misericórdia

Apresentado o Jubileu, "uma experiência de misericórdia"
 
Arcebispo Rino Fisichella apresentou certificado que será concedido aos fieis que realizarem a peregrinação no Ano Santo - REUTERS
04/12/2015 18:23
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Cidade do Vaticano (RV) – O Jubileu da Misericórdia será uma experiência de misericórdia que permitirá a todos sentir o amor de Deus. Assim o Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Arcebispo Rino Fisichella, iniciou a apresentação na manhã do dia 4, na Sala de Imprensa da Santa Sé, do desenvolvimento do Jubileu da Misericórdia, que será aberto com uma celebração presidida pelo Papa Francisco no Basílica e na Praça São Pedro no dia 8, às 9h30. A Rádio Vaticano transmitirá a cerimônia, com comentários em português, a partir das 6h20, horário de Brasília.
Este Jubileu Extraordinário trará muitas novidades. Uma delas, é que pela primeira vez na história dos Jubileus, serão abertas as Portas Santas em todas as Catedrais do mundo, isto no domingo, dia 13. O início deste Jubileu coincide com as celebrações do 50º aniversário de conclusão do Concílio Ecumênico Vaticano II.
As leituras
Na cerimônia serão lidos alguns trechos das quatro Constituições conciliares: “Dei Verbum”, sobre a Palavra de Deus; “Lumen gentium”, sobre a Igreja; “Sacrosanctum Concilium”, sobre a Liturgia e “Gaudium et Spes”, sobre a Igreja no mundo contemporâneo. Após serão lidos dois trecho do Decreto sobre o Ecumenismo "Unitatis Redintegratio" e sobre a liberdade  religiosa da "Dignitatis Humanae".
Evangeliário do Jubileu
Durante a celebração eucarística – antecipou o Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização – o Evangeliário feito especialmente para este evento, será levado em procissão. Rica de simbolismo também a iconografia realizada em mosaico e que mostra Jesus sacerdote, Jesus crucificado com os braços abertos, como “sinal da misericórdia que é aberta a todos”:
“O Evangeliário será colocado no mesmo legio (ndr - ou atril, suporte onde se apoia um Missal ou Bíblia) onde durante as sessões do Concílio era colocado sobre o altar da Basílica de São Pedro, para tornar evidente a todos o primado da Palavra de Deus. Portanto, também com este pequeno sinal, queremos recordar os 50 anos do Concílio”.
Abertura da Porta Santa
Toda a celebração será transmitida em mundo visão. O Santo Padre pedirá, como reza o rito, a abertura da Porta recitando as palavras do Salmo, que permanecem sempre as mesmas: "Aperite mihi Porta Iustitiæ", “seja aberta a Porta da Justiça”. Após o Papa, atravessarão a Porta os cardeais, os bispos, sacerdotes, religiosos e leigos. A procissão seguirá até o Túmulo do Apóstolo Pedro, “onde se realizará o rito conclusivo da Santa Eucaristia”. O Papa Francisco, então, recitará, como de costume, o Angelus da janela do Palácio Apostólico. Todos os fieis presentes poderão depois atravessar a Porta Santa. E a partir de 8 de dezembro, todos os dias, nas proximidades da estátua de São Pedro, será recitado o Rosário, animado por diversas realidades.
A projeção de fotos
Às 19 horas, por sua vez, haverá o que Dom Fisichella definiu como “um evento único e sugestivo”, ou seja, a projeção de fotos na fachada da Basílica de São Pedro e na cúpula:
“Tal evento é inspirado na última Encíclica do Papa Francisco, a Laudato Si, e pretende mostrar a beleza da Criação, também por ocasião da 21ª Conferência sobre o Clima das Nações Unidas, que teve início em Paris em 30 de novembro passado e que se concluirá no próximo dia 11.
A abertura de todas as Portas Santas do mundo
“Pela primeira vez na história dos Jubileus – explicou Dom Fisichella – no domingo dia 13 serão abertas as Portas Santas em todas as Catedrais do mundo:
“Todo o mundo será realmente um espetáculo de Portas que se abrem para dar o anúncio e o sinal deste Ano da Misericórdia”. No dia 13, o Papa Francisco abrirá, portanto, a Porta Santa da sua Catedral de Roma, ou seja, da Basílica São João de Latrão. A celebração terá início às 9h30 locais:
“O Papa Francisco desejou que o Jubileu da Misericórdia se realizasse antes de tudo nas Igrejas particulares. E é justamente por isto que quis abrir a Porta Santa na Catedral de Bangui, na República Centro Africana, em 29 de novembro, tornando-a a capital mundial da paz e instrumento de misericórdia”.
Uma sexta-feira por mês, os sinais da misericórdia do Papa
No dia 18 de dezembro, o Papa Francisco realizará um gesto simbólico “abrindo a Porta da Misericórdia no albergue da Caritas romana Don Luigi di Liegro, na Via Marsala”:
“Este gesto será o primeiro com o qual o Papa dará início aos sinais, que uma sexta-feira ao mês, pretende oferecer como expressão das obras da misericórdia”.
Dom Fisichella precisou que cada encontro terá o caráter de uma visita privada para expressar proximidade e solidariedade. Uma visita que será “também um testemunho para sublinhar as grandes formas de desconforto, marginalização e pobreza presentes na sociedade”, unidas porém ao reconhecimento da solidariedade expressa por tantas pessoas.
Ecumenismo e Audiência Geral
Falando também sobre a importância do significado do Jubileu para as outras religiões e o ecumenismo, foi recordado que em 25 de janeiro o Papa estará na Basílica São Paulo fora-dos-muros para uma celebração jubilar a nível ecumênico. Confirmado também que o Papa Francisco realizará, um sábado por mês, uma Audiência Geral, além daquela das quartas-feiras.
Os missionários da misericórdia
Durante a coletiva de imprensa foi recordado que foram encerradas as inscrições para se estar entre os 800 Missionários, indicados pelos bispos de todo o mundo. “Na Quarta-feira de Cinzas os missionários receberão o mandato do Santo Padre para serem pregadores” e confessores da misericórdia; “terão também a faculdade de perdoar os cinco pecados cujo perdão é reservado à Sé Apostólica”. “Serão o sinal da proximidade e do perdão de Deus em relação a todos”.
“O Papa concedeu a todos os bispos do mundo – recordou ainda Dom Fisichella – a possibilidade” de abençoar em seu nome na “Santa Missa de abertura e fechamento da Porta Santa”.
Assistência aos peregrinos
Interpelado pelos jornalistas, o prelado reiterou que não é possível quantificar o número de peregrinos que estarão presentes em Roma, pois as reservas são feitas continuamente; e assegurou a presença de uma densa rede de assistência de saúde, graças também a um “plano estruturado com a Região do Lácio”. Foram ultimados também serviços para que deficientes visuais e auditivos possam acessar as Portas Santas em segurança. Também foram organizados confessionários sem barreiras arquitetônicas para eles.
Voluntários e as igrejas jubilares
Importante – explicou – a abordagem dos voluntários. Todos “serão dispostos na Via da Conciliação e Praça São Pedro, nas outras Basílicas e nas outras três igrejas jubilares, ou seja,  San Salvatore in Lauro, Santa Maria in Vallicella - Chiesa Nuova e San Giovanni Battista dei Fiorentini”.
“Muitos responderam ao convite que enviamos nos meses passados; os voluntários continuam a oferecer-se, e hoje sabemos que teremos cerca de 100 voluntários por dia a serviço do Ano Santo, número que obviamente é destinado a crescer, entre 800 e 1000, por ocasião dos grandes eventos”.
Segurança e obras
Em relação à segurança, Dom Fisichella afirmou que graças ao acordo bilateral entre Itália e Santa Sé, foram tomadas as providências para garantir a devida segurança a todos os peregrinos.
Informações e Atestados
Dom Fisichella recordou o site oficial, traduzido em sete línguas onde podem ser encontradas todas as informações referentes aos Jubileu, www.im.va. Ele recordou ainda o Centro Informativo para os peregrinos organizado na Via da Conciliação.
Ele salientou ainda que o Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização é a única autoridade que pode conceder atestados para quem realiza a peregrinação ou participa do Jubileu, sublinhando que já foram completados os subsídios para o Jubileu, preparados pela Editora São Paulo em dez línguas, entre os quais o ucraniano e o coreano. (JE)


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