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PRESENÇA DE SÃO JOSÉ

PRESENÇA DE SÃO JOSÉ

(NO NATAL DE JESUS)Os sonhos eram atraídos por José. Talvez por ser um homem simples e justo (como falam as escrituras), os sonhos, como carteiros do subconsciente, entregavam-lhe mensagens que somente a fé explica. Em imagens vívidas, quase que palpáveis, surgiam anjos falando de acontecimentos, indicavam caminhos a seguir... Analisado a luz de Freud e da psicanálise dir-se-ia ser uma “sequência de pensamentos, de idéias vagas, agradáveis ou não, e até incoerentes. Representações nítidas de imagens, que o espírito se entrega involuntariamente em estado de vigília para fugir a realidade...” Mas a José esse conceito não se aplicava.


Adentrou com sua Maria e o seu Menino nas dunas arenosas em noite escura.
Os racionalistas podem vê-lo como um sonhador desvairado. Mas ele sabia através dos poros da alma, filtro da ação divina, que esta usa o “sonho com visões para abrir os ouvidos aos homens, instruindo-os e corrigindo-os” nos dizeres do livro de Jó. Os anjos eram atraídos por José. Nos sonhos avisavam que “deveria aceitar Maria como esposa, pois o que estava em seu ventre era obra do Espírito Santo”. Outro sonho foi ainda mais impressionante. Dizia-lhe a criatura angélica: Pega a mãe e o menino e vai para a terra do Egito. “Herodes, então rei da Judeia iria consumar seu intento da “matança dos inocentes” achando que o Messias não escaparia das espadas a cortar os pequenos em dois. Em nenhum dos avisos hesitou. Marcava assim sua presença nos momentos de aflição. Como guardião. Entre Palestina e Egito havia Gaza. Terra em que se formavam caravanas para atravessarem juntos o deserto com seus perigos, de areia, de sol, de sede, de frio noturno... Ninguém se atrevia a percorrer região desértica sozinho. Mas Gaza, era território de Herodes. E este queria a Criança. E a presença de José tornou-se aí, gigantesca.
Adentrou com sua Maria e o seu Menino nas dunas arenosas em noite escura. Por isso, sempre ao observar os eternos conflitos na Faixa de Gaza, penso que ainda é território de Herodes. Por uma mal-aventurança bíblica o local sempre esta em convulsão. Reporto-me agora a Manaus dos anos 70. Aquela dos 144 mil eleitos. Naquele tempo havia um local chamado de Divina Providencia. (Instituição Filantrópica da Igreja Católica) hoje uma das sedes do Uninorte. Ali, ocorreu um fato comigo há mais de trinta anos e que me deixou desde então devota do santo da Presença Contínua. Achava-me matriculada num curso daquela entidade. Ao descer a escada de mais ou menos 30 degraus e desprovida de corrimão, falseou-me o pé. Caí vertiginosamente. Numa queda cinematográfica. Daquelas em que o personagem quebra o pescoço e morre ou queda-se irreversívelmente paraplégico. Lembro que procurava livrar a cabeça de choques traumáticos. Na radiografias, nenhuma lesão ou fratura. Apenas algumas contusões. Durante dias andei “a la corcunda de Notre Dame” Inacreditável! diziam os médicos. Recordo assim o sonho que tive meses antes. Estava no cume de um penhasco. Surgiu um homem de longa vestes escuras, barbas semi-longas, semblante sério e advertindo: “Se correres perigo chama por mim”. Logo me projetei no espaço abissal. Gritei a ele por ajuda. Seu nome era uma incógnita. Já ao chão, apareceu aquele senhor a enxugar com um pano as feridas causadas pela queda. Estava viva. Três meses depois fui a uma igreja (minha paróquia) e que não freqüentava. Fui ali apenas assinar papeis burocráticos na secretaria do templo. 

José contempla Jesus
Qual foi minha surpresa ao deparar com a imagem do homem cuja identidade há muito procurava. Era o santo dos sonhos salvíficos. José! E a quem chamei durante a queda apenas rememorando suas palavras. Para os racionalistas serei eu, piegas. De sonhos-delírio. Mas em verdade em verdade digo, ser eu seduzida por aquela última Bem-Aventurança do Cristo. Aquela dirigida a Tomé pós-ressurreição: Bendito os que crêem e não vêem por que a fé os salvou. Naquela Manaus dos 144 mil eleitos e na de hoje de 2 milhões de almas, sempre haverá lugar para quem através dos poros da alma, filtro da ação divina, sabe o segredo de amalgamar fé e razão para juntas exibir a Presença de José.
Carmen Novoa Silva é Teóloga e membro da Academia Amazonense de Letras e da Academia Marial de Aparecida

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