Przejdź do głównej zawartości

Anunciação


Ele se encarnou no seio da Virgem Maria



Quando professamos nossa fé no Filho do Deus, rezamos: “E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus: e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem” (Profissão de Fé - símbolo niceno-constantinopolitano).

Estamos diante do maior acontecimento da história da humanidade: O Deus Trindade, num gesto de amor generoso, se doa à humanidade sem merecimento de nossa parte. O Filho Eterno do Pai, pela ação do Espírito de Amor, assume a condição humana. A iniciativa é totalmente de Deus. Nós falamos de vida e contamos os tempos. Deus é vida e seu tempo é o amor eterno.

Houve um dia em que, como nos narram os Evangelhos, o “Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma Virgem que era noiva de um homem da casa de Davi, chamado José; e o nome da Virgem era Maria” (Lc 1,26). Assim prossegue a narração com palavras simples e de grande conteúdo. Ele é o prometido, pois é da família de Davi. Seu Pai é Deus e é concebido pela ação do Espírito Santo. Como o Espírito é o amor entre o Pai e o Filho, a ação de Deus na encarnação é obra do Amor infinito.


Sua mãe é chamada de Virgem, pois não é filho de um homem. É sem pecado. Jesus é o primeiro homem que não nasce na corrente do pecado original, para ter condições de libertar os que por ela são atingidos. O Anjo apresenta a prova de que é possível, para Deus, fazer um útero virgem gerar sem participação do homem, dizendo que o útero "morto" de Isabel já concebera um filho, João Batista.

A resposta de Maria é uma identificação com o Filho que vai gerar: “Faça-se em mim segundo a Tua palavra” (Lc 1,38). A vida de Jesus é guiada pela vontade do Pai: “Eu vim, ó Deus, para fazer tua vontade” (Hb 1,9).

O motivo da encarnação é a salvação da humanidade. Rezamos: “Fez-se homem para nossa salvação”. Seu nome é a ação salvadora de Deus: Jesus significa Deus, é salvação. A salvação não é em primeiro lugar tirar pecados. Salvação é mostrar amor e convidar a participar do mesmo amor.

Amor não é só um sentimento, mas uma vida que é entregue. Por isso, Jesus se encarna na realidade humana, em tudo o que ela tem de bonito, triste e doloroso. Ele não tem pecado, mas padece até à morte por causa dos pecados da humanidade. É carregando os pecados da humanidade, no amor que tem por todos, que nos salva. A morte de Jesus não se mede pela dor, mas pelo amor que O leva até o último suspiro.

Ele assumiu em tudo a condição humana, menos o pecado (Hb 4,15). Lucas anota o ser humano de Jesus: “E o menino crescia, tornava-se robusto, enchia-se de sabedoria; e a graça de Deus estava com Ele” (Lc 2,40).



A Divindade e a Humanidade se fundiram. São duas naturezas em uma só pessoa: Jesus de Nazaré. Deus não se diminuiu e a elevação da natureza humana não a destruiu. Tudo nele era divino e humano. Mas não fez da divindade algo que o tornasse menos homem.

A humanidade que o Filho de Deus assumiu ao se encarnar permanece com Ele. E como esta humanidade nos pertence, participamos de sua divindade. Adoremos o Deus que se encarnou.


Padre Luiz Carlos Oliveira, C.Ss.R.

Missionário Redentorista

Komentarze

Popularne posty z tego bloga

Diferentes numerações e tradução dos Salmos

Diferentes numerações e tradução dos Salmos Muitas vezes, encontramos em nossas Bíblias e nos folhetos de Missa dois números diferentes em cima de um Salmo. Um número está entre parênteses. E, em geral, a diferença entre os dois números não passa de um. Por que acontece isso? Precisa ser dito, por primeiro, que os Salmos foram escritos, originalmente, na língua hebraica. Assim chegaram a fazer parte das Sagradas Escrituras do povo judeu. Posteriormente, por sua vez, também os cristãos acolheram essas tradições – e, com isso, os Salmos – como suas Sagradas Escrituras, lendo tais textos como primeira parte de sua Bíblia, ou seja, como Antigo Testamento. “Antigo” indica, neste caso, simplesmente aquilo que existiu por primeiro.   A numeração diferente dos Salmos,

Magnificat - Cântico de Maria (Lc 1,46-55)

Magnificat - Cântico de Maria (Lc 1,46-55) Atenção!!! Em breve o novo livro do padre José Grzywacz, CSsR Magnificat: cântico revolucionário de Maria, a mãe de Jesus. CURSO DE MARIOLOGIA -  Pe. Eugênio Antônio Bisinoto C. Ss. R. Organização: Pe. Jozef Grzywacz, CSsR No canto de Maria (Lc 1,46-55), Lucas traz belíssimo hino em que Maria , cheia de fé, louva a Deus em sua vida, na história da humanidade e no povo de Deus. -    O Magnificat é o canto de Maria na casa de Isabel e de Zacarias, em que ela, cheia do Espírito Santo, proclama as maravilhas de Deus em sua existência e no povo. 1.    O canto de Maria foi denominado de Magnificat, primeira palavra na versão desse hino, significando engrandecer ou exaltar.

A BÍBLIA MANDOU E PERMITE O USO DE IMAGENS DE SANTOS

A BÍBLIA MANDOU E PERMITE O USO DE IMAGENS DE SANTOS Sobre o uso de imagens no culto católico, leia sua Bíblia em: Êxodo 25, 18-22;31,1-6 (Deus manda fazer imagens de Anjos); Êxodo 31,1-6 (Deus abençoa o fazedor de imagens) Números 21, 7-9; (Deus manda fazer imagem de uma Serpente e quem olhasse para a imagem era curado) 1 Reis 6, 18. 23-35; I Reis 7, 18-51; (O Templo de Jerusalém era cheio de imagens e figuras de anjos, animais, flores e frutos) 1 Reis 8, 5-11; (Deus abençoa o templo de Jerusalém cheio de imagens e figuras) Números 7, 89; 10,33-35; (Os judeus veneravam a Arca que tinha imagens de Anjos e se ajoelhavam diante dela que tem imagens) Josué 3, 3-8; (procissão com a arca que tinha imagens) Juízes 18,31 (Josué se ajoelha diante da Arca com imagens para rezar) 1 Samuel 6, 3-11; (imagens são usadas)