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Magnificat dos séculos


Magnificat dos séculos


Pe. Jozef Grzywacz, CSsR - Província Redentorista de Varsóvia (Polônia)



”No futuro, não serão os estudiosos que vão falar de Maria, mas testemunhas para os quais Ela é o modelo (inspiração) na realização do Reino de Deus”.[1]

            O culto mariano (a devoção a Nossa Senhora) quando corretamente entendido e praticado, se torna um itinerário favorável ao crescimento espiritual dos fiéis.[2] Não pode haver vida cristã autêntica que não seja também mariana. Regra que vale para todos e para todos os tempos.

Assim escreveu o Papa João Paulo II na sua carta encíclica -Redemptoris Mater- sobre a Bem-aventurada Virgem Maria na vida da Igreja que está a caminho:

“É verdade que «todas as gerações a chamarão bem-aventurada» (cf. Lc 1, 48), e aquela mulher anônima (Lc 11,27) foi a primeira a confirmar, sem disso ter consciência, aquele versículo profético do Magnificat de Maria e a dar início ao Magnificat dos séculos”.[3]

Podemos afirmar que o Magnificat continua a ser cantado ainda hoje na Igreja, mostrando toda a sua atualidade e força. E será cantado “de geração em geração”. Hoje, no início do século XXI, todos nós somos da geração de Maria. Confirma isso a letra do canto do padre Antonio Maria: “Todas as gerações vão proclamar-te santa, por isso, Maria, nossa geração te ama e também te canta. Te louvamos em teu santuário, és a causa da nossa alegria. Do perpétuo socorro, bendita, mãe das graças, mãe terna e amável”.[4]

No seu Cântico a Virgem Maria indica-nos dois tipos de riquezas: a material-econômica e a espiritual-ética. Diz o N. Berdiaev:[5] “Se eu tenho fome é uma questão econômica, mas se meu irmão tem fome é uma questão religiosa. A fome do pobre é um problema material, social, espiritual, moral e mesmo teológico.[6]

Agora, é a hora! Agora, é a nossa vez!

Sejamos devotos nas práticas de devoção, no profundo conhecimento bíblico da missão de Maria na vida de Jesus e na vida da Igreja e façamos acontecer na nossa vida concreta (pessoal, eclesial e social) as consequências práticas da inspiração e da revolução do Magnificat.

            Santo Afonso Maria de Ligório no livro “As Glórias de Maria”: “Rogo-vos, ó Maria, Mãe de meu Senhor e minha Mãe, que aceiteis este meu pobre trabalho e o desejo que tenho tido de ver-vos louvada e amada por todos”.

Mais que intercessora,

Ó Mãe do Magnificat,

Vós sois a inspiradora e iluminadora

no seguimento do seu Filho.



Esse texto faz parte do livro “Magnificat: o cântico revolucionário de Maria, a mãe de Jesus” a ser editado pela editora Paulus.[7]



Mais em www.mariologiapopular.blogspot.com





[1] ABRAMEK, Rufin Józef. Reitor do santuário em Czestochowa nos anos 1984-1990.
[3] REDEMPTORIS MATER, João Paulo II, número 20.
[4] MARIA, Antonio. Sacerdote católico e cantor brasileiro.
[5] BERDIAEV, Nikolai.  (1874 — 1948) foi um religioso e filósofo político russo.
[6] BOFF, Lina. Mariologia. Interpretações para a vida e para a fé, Petrópolis, Vozes, 2007, p. 81.
[7] GRZYWACZ, Jozef. Magnificat: o cântico revolucionário de Maria, a mãe de Jesus. Paulus 2021.

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